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"O problema de Várzea Grande é estacionamento na Couto Magalhães", diz Padeiro sobre obras do BRT

05 Out 2023 - 19:25

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O secretário de Infraestrutura, Marcelo Padeiro, disse nesta quinta-feira (5) que o problema do BRT em Várzea Grande é o estacionamento reservado a veículos na avenida Couto Magalhães. Há cerca de um mês, as obras do modal no local foram suspensas antes mesmo de começarem após o protesto de comerciantes, que temiam a queda de movimento na via, considerada o centro comercial da cidade. 


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O secretário explicou que caso a rota do BRT passasse pela Couto, obrigatoriamente uma faixa da via precisaria ser reservada ao transporte coletivo. No entanto, ele reforça que não iria impedir o acesso à via. 

“Várzea Grande não tem linha de ônibus na Couto Magalhães? Tem ou não tem? Tem. Então, ponto. O problema é que eles não querem perder o estacionamento, porque na hora que você coloca um ônibus, um BRT, você tem que, no mínimo, segregar uma parte de uma pista. Não que ninguém possa acessá-la”, disse. 

Padeiros ressaltou que a população de Várzea Grande foi ouvida nas audiências públicas e em nenhum momento questionou linhas de ônibus na cidade. “O problema de Várzea Grande é estacionamento na Couto Magalhães”.  

O secretário explicou que as pistas do BRT podem ser utilizadas por veículos de emergência, como ambulâncias, polícia e bombeiros. Ele também disse que, se um morador precisar acessar a sua garagem ou se alguém precisar se deslocar a um supermercado, pode usar essa pista. “Ele só não pode parar o carro ali e cortar o cabelo”, disse. 

“Porque aquela pista é pra usar para ônibus, ambulância, polícia, bombeiro, táxi e as pessoas que precisam do acesso ao comércio de um modo geral. Se eu tenho um morador que a garagem dele, pra eu acessar a garagem dele, eu tenho que andar naquela pista segregada, ele usa aquela pista segregada. Se eu tenho um supermercado e eu, pra entrar no estacionamento do supermercado, eu tenho que usar aquela pista, ele pode usar aquela pista”.

De acordo com o secretário,  a decisão final do traçado, bem como a definição de terminal está a cargo da prefeitura de Várzea Grande. No entanto, frisou que é de interesse do BRT utilizar todas as obras executadas até o momento, como viadutos e terminais. 

“Nós dependemos da resposta que o município de Várzea Grande vai dar pra gente. Se o município de Várzea Grande der a resposta, o que que vamos fazer? Vamos utilizar tudo aquilo. O processo do BRT é utilizarmos todas as obras de arte que foram executadas. Viadutos, pontes… nós precisamos deles. Só que temos que ter: Se o ônibus entrar pela Couto Magalhães e ir no Terminal André Maggi, no retorno dele ele não usa aquele viaduto. Mas se o terminal for ali, então tudo depende da resposta que o município de Várzea Grande vai dar ao governo do Estado de Mato Grosso”. 
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