Ex-candidato a prefeito de Várzea Grande, o empresário Flávio Frical admitiu a possibilidade de o PL apoiar o projeto de reeleição do prefeito Kalil Barcat (MDB) em 2024. Reforçou, no entanto que a composição só ocorreria caso o emedebista rompesse com o senador Jayme Campos (União), liderança que, segundo Frical, compõe família que deixou uma “herança maldita” ao município.

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Na avaliação de Frical, Jayme não tem serviços prestados ao município e fala mais do que deveria. Pontuou, que mesmo se fosse eleito em 2020, quando foi derrotado por Kalil, estaria enfrentando os mesmos problemas que o emedebista enfrenta no comando da prefeitura.

“Tanto eu quanto Tião não temos problema algum com o Kalil. Se tivesse ganho a eleição, estaria enfrentando os mesmos problemas que ele, porque o que acontece em Várzea Grande é essa herança maldita que vem da família Campos. Nosso problema é 100% contra os Campos, com Kalil nós não temos problemas”, afirmou, durante audiência pública nesta quinta-feira (5).

“Por enquanto, o candidato é Kalil, do MDB, não é Jayme Campos. O vice do Kalil pode vir de qualquer partido, não definitivamente do União Brasil. Com certeza no palanque do Jayme nunca vamos subir, nem Tião nem eu. Não temos problema com ninguém em Várzea Grande, o problema é que Jayme fala demais, fala coisas que não existem, que Tião e eu somos sonegadores, traficantes. Não tem discurso, nem nada de bom que fez para Várzea Grande, tem que falar mal de quem constrói, no caso Tião e eu”, acrescentou, pontuando a possibilidade de os Campos não estarem no grupo do atual prefeito.

Frical pontuou que as alianças para 2024 ainda estão sendo discutidas, mas que a legenda estará num grupo com candidato, mesmo que participe apenas com a indicação de um nome para a chapa majoritária.