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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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APONTA INVESTIGAÇÃO

Criminosos do Novo Cangaço envolvidos em invasão de transportadora monitoravam cidade há dois anos

Foto: Reprodução

Criminosos do Novo Cangaço envolvidos em invasão de transportadora monitoravam cidade há dois anos
O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gustavo Belão, afirmou que os 33 criminosos envolvidos na invasão à cidade de Confresa (1.049 km de Cuiabá) estavam monitorando o município há pelo menos dois anos. Ao todo, 18 criminosos morreram em confrontos com as forças de segurança e cinco foram presos nos 40 dias de operação.


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Segundo a autoridade policial, os bandidos alugaram residências e construíram garagens para guardarem os carros que seriam usados no dia da invasão e roubo. Os veículos permaneceram na cidade por pelo menos cinco meses.

"Um dos presos lá em Redenção (PR) disse que foi convidado a participar desse crime lá em Confresa há pelo menos dois anos antes do crime. Então esse é o período que estamos levando em consideração", disse o delegado.

Conforme Belão, a cidade teria sido escolhida pela posição geográfica e por ficar distante de Cuiabá. Com isso, os bandidos teriam mais tempo para conseguirem levar o dinheiro e fugir em embarcações.

"A cidade fica distante da capital, então os recursos da segurança pública que são mais fortes para combater esse tipo de ação estão longe. Então eles teriam mais tempo, mais facilidade para desenvolver essa atividade criminosa. E a fuga deles, próximo ao rio", ressaltou a autoridade policial.

A invasão

O fato aconteceu no dia 9 de abril, quando aproximadamente 20 criminosos realizaram um cerco na cidade de Confresa usando veículos. Eles renderam policiais que estavam no quartel da PM. Enquanto dois grupos ateavam fogo nos carros e mantinham os agentes presos, os demais invadiram a transportadora de dinheiro para explodir o cofre principal.

Os bandidos usaram explosivos e danificaram vários cômodos da transportadora, mas não conseguiram abrir o cofre. O grupo pretendia levar R$ 60 milhões.

Os bandidos fugiram com carros e embarcações pela divisa com Tocantins. Em 40 dias de operação, 18 criminosos morreram em confronto com as forças de segurança.

Cinco foram presos, sendo dois deles por darem apoio logístico ao bando. Com eles, foram apreendidos armamentos pesados, entre fuzis, espingardas e pistolas, além de  munições, coletes balísticos e materiais explosivos.
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