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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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GOLPE DE ESTADO

Relatório da CPMI do 8 de Janeiro pede indiciamento de Galvan e outros dois sojicultores de MT

Foto: Olhar Direto

Relatório da CPMI do 8 de Janeiro pede indiciamento de Galvan e outros dois sojicultores de MT
O relatório final da CPMI do 8 de Janeiro, apresentado nesta terça-feira (17) pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pede o indiciamento de 61 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e três sojicultores de Mato Grosso. O principal deles é Antônio Galvan, de Sinop (500 Km de Cuiabá), presidente da Aprosoja Brasil.


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Além dele, também integram a lista Humberto Falcão, sojicultor em Primavera do Leste (231 Km de Cuiabá) e proprietário de empresa de sementes; e Lucas Costa Beber sojicultor em Nova Mutum (264 Km de Cuiabá) e vice-presidente da Aprosoja Mato Grosso.

Todos eles foram apontados pela Abin como líderes do Movimento Brasil Verde e Amarelo, que segundo a relatora agiram com o claro propósito de questionar a lisura do processo eleitoral e apoiaram a pauta golpista de intervenção militar pelas Forças Armadas.

Galvan, de acordo com o relatório, era um dos principais interlocutores do movimento e contestou o resultado eleitoral em entrevista ao programa Sucesso no Campo, em 6 de dezembro de 2022.

Assim, Eliziane defendeu o indiciamento de Galvan, Falcão e Beber por associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Trâmite

Entre os 61 nomes, a relatora concluiu que Bolsonaro articulou uma tentativa de golpe e atribuiu a ele as invasões às sedes dos três Poderes.

Os crimes cometidos por ele seriam associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. As penas podem chegar a 29 anos de prisão, se for condenado.

A votação do documento está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (18), com participação de 16 senadores e 16 deputados que compõem a comissão. Deputados e senadores da oposição ainda vão apresentar os votos em separado (relatórios paralelos), com foco em suposta omissão do governo federal no dia do ataque, nas prisões de manifestantes e na recusa da acusação de golpe pelo ex-presidente Bolsonaro. A tendência, no entanto, é que os governistas aprovem o relatório, já que são maioria.

Confirmada a aprovação do relatório, o documento é encaminhado à Procuradoria-Geral da República, que decide se acata os pedidos de indiciamento.
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