Longe da liderança, o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, desconversou quando questionado se os resultados das pesquisas quantitativas serão utilizados como critério para definição da candidatura do União Brasil pela Prefeitura de Cuiabá. Disputando a indicação com o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, o secretário ainda patina nos levantamentos, enquanto deputado dispara na liderança.

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“Essa pergunta é para o presidente do partido – o governador Mauro Mendes. Sou um membro do partido e um nome que está à disposição. Não é o resultado da pesquisa que vai determinar uma eleição, ainda que seja um número bom ou ruim. No momento certo, a gente tem que definir o perfil adequado, mas vou deixar isso para o ano que vem”, afirmou, em conversa com a imprensa nesta terça-feira (17).

De acordo com pesquisa do MT Dados, Botelho aparece com 32%; enquanto o deputado federal Abílio Júnior (PL), que liderava o levantamento anterior, caiu para 18%, tecnicamente empatado com Lúdio Cabral (PT), 15%. Fábio aparece apenas com 6%, em quarto lugar.

Sobre o levantamento, o secretário reforça que pesquisa quantitativa não representa o resultado das urnas, ainda mais há quase um ano da votação. Cita alguns exemplos de eleitos que demonstravam resultado ruins nos levantamentos, mas que se consagraram vitoriosos nas urnas, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“Avaliação é sempre a mesmo, desde o início, quando tinha 1%, e quando tenho algo mais é a mesma. É muito cedo para falar em pesquisa, ainda mais quantitativa. Isso não define resultado de eleição, mais que comprovado”, defendeu.

“Mesmo muito próximo de iniciar o processo eleitoral, as pesquisas quantitativas não definiram resultado. Se definissem, não teríamos. Deixa para decidir no momento em que a população for para a votação e quando abrirem as urnas, nós saberemos a verdade”, pontuou.

Apesar do desempenho ruim, Fábio conta com o acordo de apoio do governador Mauro Mendes, o que fez com que Botelho buscasse um novo partido para concorrer. O deputado já tem conversa adiantada com o PSD, do ministro Carlos Fávaro (Agricultura), e aguarda apenas a liberação de Mauro.