Com a disputa entre o deputado estadual Eduardo Botelho e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, o senador Jayme Campos (UNIÃO) defendeu nesta semana que haja um critério para definir a escolha do candidato do União Brasil à prefeitura de Cuiabá. De acordo com o congressista, isso é o “básico do básico” a ser feito e essa tem sido a cobrança feita pelo pré-candidato Eduardo Botelho.

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“Tinha que ter algum critério. É isso que o Botelho vem pedindo há algum tempo. Qual é o critério? É  uma pesquisa quantitativa, qualitativa? Isso tem que ser proposto e colocado na mesa. A preocupação do deputado Eduardo Botelho é que não houve nenhuma proposta até agora. Tem que ter”, pontuou. 

Segundo Campos, as pesquisas, mesmo que de momento, refletem, em certa medida, o retrato da verdade. Ele, entretanto, questionou o por quê de não haver a utilização de um método no União Brasil. Em seu entendimento, diz, caso isso seja feito, Botelho não sai do partido. “Isso eu falo sem ter a palavra dele: que ele permanece dentro do partido. Agora, sem nenhuma condição, eu acho que ele tinha que ‘caçar’ rumo”. 

Segundo Jayme,o governador Mauro Mendes, que é presidente do partido, tem que ter um critério para escolher o candidato. O melhor método para isso, conforme Jayme, é através de uma pesquisa de opinião pública. 

“Particularmente, eu defendo a tese que tem que ser pesquisa de opinião pública. Isso garantiria a permanência de Botelho dentro do partido. Por exemplo, no mês de maio vamos fazer uma pesquisa para saber quem é o melhor nome do União Brasil. Quem é o melhor candidato? Eduardo Botelho, Fábio Garcia, ou é outro nome do União Brasil? Nessas condições, o Botelho permanece dentro do União Brasil”, disse Jayme Campos. 

Jayme, na mesma entrevista, disse que se o Botelho não tiver espaço no União Brasil para ser candidato a prefeito, é mais do que justo o partido dar uma carta de alforria para ele concorrer à prefeitura por outra sigla. “É o mínimo que a gente tem que oferecer ao Botelho, até porque ele foi um grande aliado do Mauro nas duas eleições para governador”.