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Sábado, 27 de abril de 2024

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RISCO MAIOR EM HOMENS

Cardiologista alerta para ocorrência de infartos em população abaixo dos 50 anos; veja vídeo

Foto: Reprodução/Canva

Cardiologista alerta para ocorrência de infartos em população abaixo dos 50 anos; veja vídeo
A cada dois minutos, uma pessoa morre no Brasil em decorrência de doenças cardiovasculares, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca, tornando essas doenças a principal causa de mortes no país, na faixa etária acima dos 50 anos. No entanto, conforme dados recentes, houve um aumento nos casos de infarto em pessoas com menos de 50 anos. Os dados são do Ministério da Saúde.


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O cardiologista Juliano Slhessarenko explica que a maior parte dos pacientes que enfartam entre os 45 e 59 anos, são do sexo masculino, sendo considerada essa uma população jovem.

“Os sintomas do infarto dos jovens não diferem da população em geral, sendo uma delas a dor toráxica com radiação para o membro superior, por mais de 20 minutos de duração”, conta o médico.

Pacientes mais novos geralmente possuem histórico de tabagismo, que acomete mais de 70% dessa população, conforme conta Juliano. Fumar eleva as chances de infarto em mais de dez vezes, e uso de outras drogas também.

“Cerca de 11% dos casos também envolvem stress, obesidade, hipertensão e diabetes. Essas pessoas, em geral, têm infartos de forma mais aguda, com acometimento de uma artéria. Os jovens eles têm uma diferença em relação aos idosos, que a artéria cometida ela não possui uma circulação adequada colateral como os idosos, então um infarto às vezes pode ser mais fulminante, ou seja, levar à morte mais rapidamente se não for atendido no pronto atendimento”, disse.

Em relação ao público feminino, o cardiologista explica que há maior chance do infarto relacionado à dissecção da coronária, ou seja, são infartos que não acometem necessariamente a obstrução da artéria por aterosclerose, que é a formação de gordura ou placa nas artérias.

“O jovem precisa acompanhar também com o cardiologista, a partir dos 30 anos, para avaliar o nível de colesterol, se tem histórico genético, ele já precisa acompanhar e cuidar. Porque quando chegar aos 50 anos, é quando pode acontecer um infarto, ele já tem essa prevenção com uso de medicamentos, com seu cardiologista”, finaliza Slhessarenko.

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