A vereadora de Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), disse nesta quinta-feira (9) que o encontro entre o governador em exercício, Otaviano Pivetta, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, realizado na última terça-feira (7), em Brasília, não significa um sinal de alinhamento com o Partido Liberal (PL). Ela disse que Pivetta esteve em um “papel político” e tratando de pautas que são de interesse comum entre eles.

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Conforme noticiou o Olhar Direto, o mandatário aproveitou a estadia na capital federal para visitar Bolsonaro, que atualmente é o presidente de honra do Partido Liberal (PL). Ele esteve na companhia da deputado federal Amália Barros (PL) e, conforme postou em suas redes sociais, disse que o encontrou nada mais foi do que uma visita de cortesia ao ex-chefe do Palácio do Planalto. 

“Não vejo essa relação [de tentativa de aproximação]. Na verdade, o vice-governador tem um respeito muito grande pelo ex-presidente [Bolsonaro], pelo deputado Abílio, pela deputada Amália e é o que se espera dele como vice-governador”, disse Maysa. “Ele estava em Brasília com uma agenda e teve a oportunidade de se reunir com o ex-presidente Bolsonaro, porque tem pautas que eles defendem em comum e ele estava ali fazendo um papel político, um papel que é importante para um governador em exercício”. 

Recentemente, a vereadora Maysa Leão criticou Abilio Junior, pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, pela sua postura no Congresso Nacional. Segundo ela, a queda nas pesquisas do deputado bolsonarista é reflexo da atuação dele no legislativo, em protagonizar tumultos e “brincadeiras em excesso”.

Outro parlamentar do Partido Liberal, com quem a vereadora tem tido um enfrentamento, é o deputado estadual Gilberto Cattani. Contra ele, Maysa chegou a protocolar um pedido de providências na Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), pela suposta prática de difamação, violência de gênero e incitação ao crime nas redes sociais. 

O vídeo envolvendo Maysa Leão e Cattani, é de um trecho de um podcast no qual participavam, e o deputado falava que uma das soluções para estupradores era um projeto de lei do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no qual era instituída a castração química para quem cometesse crimes sexuais. 

No episódio que Cattani postou em suas redes sociais, Maysa acusa o parlamentar de editar o vídeo propositalmente a fim de colocá-la como defensora de estupradores.