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Sábado, 27 de julho de 2024

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Influenza A

Duas pessoas morrem com a doença em Rondonópolis

Mais duas mortes causadas pela Influenza A (H1N1), conhecida gripe suína, foram registradas nesta semana em Rondonópolis. Os óbitos foram de duas mulheres, uma delas gestante, que estavam internadas há vários dias.

Mais duas mortes causadas pela Influenza A (H1N1), conhecida gripe suína, foram registradas nesta semana em Rondonópolis. Os óbitos foram de duas mulheres, uma delas gestante, que estavam internadas há vários dias na Santa Casa de Misericórdia.


O primeiro óbito foi de uma paciente de 45 anos, na terça-feira (22). Ela estava internada na UTI da Santa Casa, mas não resistiu a complicações respiratórias provocadas pelo novo vírus.

Na quarta-feira (23), uma paciente de 23 anos também veio a óbito. Ela era gestante, com pouco mais de oito meses de gravidez e estava internada na unidade desde o dia 8 de setembro. O parto foi realizado há cerca de 15 dias quando a jovem já havia sido levada para a UTI, pois seu estado havia se agravado e os médicos optaram pelo parto antecipado com o intuito de salvar a criança, que passa bem.

Com as duas mortes desta semana, o município contabiliza cinco óbitos por gripe suína. A primeira foi o caso registrado em Toledo (PR) de uma paciente de 32 anos, de Rondonópolis, que viajou com o marido caminhoneiro. Em seguida, faleceu no Hospital Regional uma paciente de 26 anos, portadora de Síndrome de Down.

Também no Regional foi confirmada a terceira morte, desta vez um caminhoneiro de 25 anos que residia no município mais foi sepultado em Ponte Branca (MT), próximo a Barra do Garças. A quarta e a quinta morte pelo vírus H1N1 foram as ocorridas nos dias 22 e 23 deste mês.

Alencar Libano de Paula, coordenador de Saúde Coletiva da Secretaria Municipal de Saúde, faz um alerta às pessoas que transitam constantemente entre outros municípios, como é o caso dos caminhoneiros, já que duas das mortes têm ligação com a categoria. “A gente pede que essas pessoas que estão sempre em trânsito tomem as medidas necessárias, se preocupem com isso”, alertou.

A enfermeira da Vigilância Epidemiológica do município, Janete Oliveira Teixeira, reforça a importância dos cuidados higiênicos também para quem trabalha viajando para outras localidades. “Nós sabemos que durante o deslocamento as condições de higiene não são as melhores, mas pedimos que sejam tomados os cuidados de manter os ambientes arejados, a higiene das mãos e usar lenço ou a roupa na hora de espirrar”, lembra ela.

Atém o momento, Rondonópolis notificou 41 casos da gripe H1N1, sendo 9 deles positivos para o vírus, 8 com resultados negativos, 14 casos não tiveram exames realizados e 10 aguardam resultados.

Alencar lembra ainda que os resultados, realizados no Instituto Adolfo Lutz, na capital apulista, estão chegando com mais rapidez ao município, já que a demanda de outros estados, como São Paulo e Paraná diminuíram. “Antes levava até 40 dias, agora está chegando em aproximadamente 10 dias”, afirmou.
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