A Polícia Civil conseguiu quebrar todo sigilo telefônico do advogado Roberto Zampieri, 63 anos, que foi executado com 10 tiros na frente de se escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. O crime, que aconteceu no dia 5 de dezembro, ainda não tem motivação descoberta. Porém, com o trabalho investigativo intenso da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), todas as informações do celular da vítima foram extraídas e o crime pode estar perto de ser desvendado. 

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Segundo informações da própria Polícia Civil, a quebra de sigilo aconteceu neste fim de semana e, com isso, se houver algum tipo de ameaça ou outros motivos que levaram ao assassino serão descobertos. Zampieri pode ter sido vítima de crime de mando. O assassino, conforme imagens do dia da execução, caminhou calmamente em direção ao veículo em que o advogado estava e atirou diversas vezes. A vítima não teve tempo de esboçar nenhum tipo de reação. 

Conforme fontes do Olhar Direto, mensagens, ligações e conversas por aplicativo serão todas checadas para que o crime possa ser resolvido o mais rápido possível. Por enquanto, apesar das imagens de câmeras e algumas provas do local de crime, o assassino e o mandante não foram identificados. 

O caso segue em investigação. O delegado Nilson Farias é o responsável pela condução do caso. O restante do andamento dos trabalhos segue em sigilo por parte dos policiais da PJC. 

Crime 

Zampieri deixava o escritório quando foi surpreendido por um homem de boné, que disparou pelo vidro do lado do passageiro, e fugiu a pé em seguida. O bandido utilizou uma pistola calibre 9 mm. 

O delegado afirmou que o atirador estava de tocaia no local, aguardando a saída da vítima. “Quando percebeu que o advogado ia entrar no carro, veio andando sorrateiramente, de forma covarde, e executou a vítima sem falar nada. Só efetuou os disparos”, disse o delegado.