Em regime de urgência, a Câmara de Cuiabá aprovou o projeto de lei que aumenta em R$ 7 mil o salário dos vereadores a partir de 1° de fevereiro de 2025. A decisão aconteceu durante a sessão ordinária desta quinta-feira (21), a última do ano.
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Foram 18 votos a favor e quatro contrários de Dr Luiz Fernando (Republicanos), Edna Sampaio (PT), Michelly Alencar (União) e Maysa Leão (União).
De acordo com o texto, os vereadores vão ganhar na próxima legislatura, em 2025, R$ 24 mil em janeiro, no próximo mês, até 31 de dezembro de 2028, o salário chega a R$ 26.080,98, o que representa 75% dos vencimentos recebidos pelos deputados estaduais. Atualmente, os parlamentares recebem R$ 18,9 mil.
Antes da votação da matéria houve um desentendimento entre a vereadora Edna com o presidente do Parlamento, Chico 2000 (PL), e o líder do governo municipal, Luís Cláudio (PP).
Edna se posicionou contra o aumento alegando que o tema estava sendo votado na “calada da noite” e sem transparência. Ela ainda reclamou da proposta que está sendo analisada na última sessão do ano, sem tempo para discussão.
“Regime de urgência significa embolar tudo e não dar transparência para que a gente faça um bom debate aqui, a final de contas, essa é uma Casa Legislativa e nós passamos muitas sessões aqui votando temas que não tem a relevância que tem os temas que estão sendo discutidos hoje na última sessão do ano”, disse.
Chico respondeu alegando que a petista, ao dizer que falta transparência, desrespeita as comissões de mérito que analisam todas as propostas antes delas chegarem à votação no plenário.
“Primeiro quando ela fala de falta de transparência, ela está equivocada no que está dizendo. Redondamente equivocada, quando ela faz uma fala dessa, ela está desrespeitando as comissões desta Casa, todas as matérias passam pelas suas comissões. Vereadora, eu acho que falta de transparência é outra coisa”, destacou.
Luís Cláudio saiu em defesa da gestão de Chico e refutou o discurso da parlamentar que, segundo ele, é para ficar bonito na foto e na imprensa.
“Vamos ser condicente e realistas com a nossa condição de vereador desta Casa e votar aqui que deve ser votado, isso foi feito no Congresso, na Assembleia Legislativa e consequência na Câmara de Cuiabá. Agora, o filho mais pobre é o que mais apanha? Eu não vou aceitar isso”, frisou.
Apesar dos posicionamentos, a proposta foi aprovada e segue para sanção do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
VEJA O PLACAR:
Sim
Adevair Cabral (PRD)
Cezinha Nascimento (União)
Chico 2000 (PL)
Demilson Nogueira (PP)
Dilemário Alencar (Podemos)
Dr Ricardo Saad (PSDB)
Jeferson Siqueira (PSD)
Kássio Coelho (PRD)
Lilo Pinheiro (PDT)
Luís Cláudio (PP)
Marcus Brito Júnior (PV)
Paulo Henrique (PV)
Professor Mário Nadaf (PV)
Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania)
Rogério Varanda (MDB)
Sargento Joelson (PSB)
Sargento Vidal (MDB)
Wilson Kero Kero (Podemos)
Não
Dr Luiz Fernando (Republicanos)
Edna Sampaio (PT)
Maysa Leão (Republicanos)
Michelly Alencar (União)
Ausentes
Eduardo Magalhães (Republicanos)
Fellipe Corrêa (Cidadania)
