A morte do ex-deputado estadual Pedro Satélite, na madrugada desta sexta-feira (05), já repercute no meio político mato-grossense. O ministro Carlos Fávaro (Agricultura), que é do mesmo partido do falecido, o PSD, postou seus lamentos nas redes sociais; além dele, o governador Mauro Mendes (União) também lamentou a partida.

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"Conheci sua luta, suas batalhas pela vida, por Mato Grosso, por tantas causas. Elas seguem com seu legado e suas memórias. À família, aos amigos e tantos mato-grossenses que contavam com sua dedicação, meus sentimentos de paz", postou Fávaro.

 

 

 

 

 

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“É com pesar que eu e minha esposa Virginia recebemos essa notícia. Pedro Satélite deixou sua história no legislativo e é lembrado por seus colegas com muito respeito. Desejamos que Deus dê forças para família e amigos nesse momento de luto”, destacou o governador Mauro. 

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, também expressou pesar pelo falecimento do ex-deputado. “Meus sentimentos aos familiares e amigos do ex-deputado Pedro Satélite. Que Deus conforte o coração de todos nesse momento de dor”, disse.

Entre os colegas de Legislativo, a deputada Janaina Riva (MDB) afirmou que Satélite deixará saudades. "É com o coração enlutado que eu e minha família recebemos a notícia do falecimento do ex-deputado Pedro Satélite. Pedro foi meu colega de parlamento e deixará saudades. À sua família e amigos desejo que Jesus conforte o coração de vocês neste momento de dor e perda". 

A morte

Pedro Satélite morreu aos 68 anos, vítima de um câncer no pâncreas e sofreu insuficiência cardiorrespiratória. Ele estava internado no Hospital São Matheus.

O velório do ex-parlamentar será realizado no Teatro Zulmira Canavarros, anexo ao prédio da Assembleia Legislativa. Ele deixa esposa e quatro filhos.

Pedro Satélite nasceu em Dionísio Cerqueira (SC) e chegou em Mato Grosso em 1978, quando expandiu os negócios como empresário do ramo de transporte de passageiros. A empresa Transportes Satélite, da qual era sócio, foi uma das primeiras a atuar no norte do Estado, realizando o transporte de migrantes do Sul do país para colonizar o norte do Estado.

Foi daí que veio o sobrenome Satélite. Ele iniciou a vida pública, em 1986, em Guarantã do Norte, onde foi vice-prefeito e prefeito. Em 1990 disputou pela primeira vez uma cadeira na Assembleia Legislativa, alcançando a primeira suplência, vindo a exercer o mandato pelo período de três meses.

Em 1994 foi eleito deputado estadual, reelegendo-se em 1998 e 2002. Nas eleições de 2006, Pedro Satélite obteve 19.452 votos e ficou na primeira suplência, assumindo o mandato por alguns meses. E na eleição de 2010, ficou novamente na primeira suplência, mas, em 2013, assumiu como titular. Foi reeleito em 2014 pelo PSD e ficou na suplência em 2018. Já em 2022 decidiu disputar uma cadeira na Câmara Federal e foi derrotado.