O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vai indiciar Antônio Gomes da Silva e Hedilerson Fialho Martins Barbosa pelo crime de homicídio qualificado contra o advogado Roberto Zampieri. Eles são apontados pela Polícia Civil como executor e intermediário do crime, respectivamente.
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A autoridade policial explicou que serão imputadas qualificadoras de quando o homicídio é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe e à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. Zampieri foi assassinado com cerca de 10 tiros quando saía do seu escritório de advocacia, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
As investigações referentes aos suspeitos serão encaminhadas ao Tribunal de Justiça (TJMT), que remeterá o inquérito policial (IP) ao Ministério Público (MPE). O órgão vai decidir se vai seguir com a investigação da polícia judiciária ou se vai incluir ou retirar qualificadoras.
Referente ao coronel do Exército Brasileiro Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, suspeito de ser o financiador do crime, o delegado explicou que novas buscas serão feitas nas próximas semanas. Dentre elas, está sendo cogitada uma nova oitiva do militar. O oficial está preso no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado em Cuiabá.
“Do Barbosa e do Antônio eu já tenho indício suficientes para indiciá-los. Já o Coronel serão necessárias novas diligências, pretendo ouvir ele novamente”, explicou o delegado.
A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que está solta, continua sendo investigada pela Polícia Civil. Os investigadores querem agora ligar ela aos executores. A suspeita ficou cerca de um mês presa.
.jpg "Delegado vai indiciar executor e suspeito de ter intermediado a morte de Roberto Zampieri")
