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Sábado, 04 de maio de 2024

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suposto envolvimento com o tráfico

Justiça de Alagoas cita 'racha' com Porsche em decisão que determinou prisão de empresário

Foto: Olhar Direto

Justiça de Alagoas cita 'racha' com Porsche em decisão que determinou prisão de empresário
A decisão judicial, que autorizou a Operação Hades, citou as diversas passagens criminais do empresário José Clóvis Pezzin de Almeida, mais conhecido como Marllon Pezzin, em Mato Grosso. No documento, o Poder Judiciário também mencionou quando o investigado bateu na traseira de um VW Fox, durante um suposto racha, na MT-010 – Estrada da Guia – no dia 18 de janeiro.


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 “É importante informar que no dia 18-01-2024, José Clovis Pezzin, quando conduzia uma Porsche 911, ainda sem placas, destruiu um veículo de luxo, conforme fotos abaixo, quando praticava 'racha' na cidade de Cuiabá-MT”, diz trecho da decisão obtida pela reportagem.
 
Devido ao acidente, o motorista do Fox – o frentista Gabriel de Paula Parabas Feitosa, 20 anos, precisou ser internado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Ele chegou a ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas já está na enfermaria. Porém, ainda não há data de alta.
 
Marllon Pezzin está preso preventivamente desde a manhã de quinta-feira (1º) por suspeita de participação em um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 300 milhões. A determinação é da Justiça de Alagoas.
 
Além do fato ocorrido no mês passado, a Justiça do estado nordestino ainda citou que o empresário já foi preso pelo crime de porte ilegal de arma, violência doméstica, lesão corporal e ameaça e lesão corporal e direção perigosa (racha). No documento, o magistrado responsável ainda incluiu as fotos do acidente.
 
A investigação
 
Marllon é proprietário da empresa JCP Empreendimentos, do ramo de obras de terraplanagem e engenharia, e entre maio e agosto de 2020, recebeu uma soma acima de R$ 450 mil da organização criminosa. As transferências, segundo investigação, estão relacionadas ao pagamento pelo fornecimento de entorpecentes ou lavagem de capitais do crime.
 
Ao todo, foram seis transações totalizando o montante de R$ 462.360,62, transferidas em uma conta do Banco do Brasil, pela empresa Contato Comércio Atacadista e Transportadora, que tem como proprietário outro alvo da Operação Hades.
 
Durante as investigações, foi comprovado que a conta bancária da Contato Comércio foi usada para receber dinheiro do tráfico, principalmente por meio de depósitos fracionados em larga escala, para realizar pagamento a diversos fornecedores de entorpecentes da região fronteiriça do Brasil com outros países, nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Roraima.
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