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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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fraudes fiscais e tráfico

O crime compensa? Operações prendem empresários por suspeita de envolvimento em esquemas; relembre

Foto: Reprodução

O crime compensa? Operações prendem empresários por suspeita de envolvimento em esquemas; relembre
Em duas operações coordenadas pelas forças de segurança nesta semana, em Mato Grosso, dois empresários foram presos sob suspeita de envolvimento em esquemas ilícitos que lançam luz sobre a questão intrigante: o crime compensa?


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Nos últimos dias, os empresários Bruno Cicaroni Alberici e José Clóvis Pezzin de Almeida, conhecido como Marllon Pezzin, foram presos em Cuiabá. As autoridades alegam que esses indivíduos estariam envolvidos em esquemas criminosos que vão desde lavagem de dinheiro até tráfico de drogas.

O caso trouxe à tona a discussão sobre se o crime realmente compensa. Enquanto alguns podem ser seduzidos pelos ganhos financeiros momentâneos, as operações recentes mostram que a justiça está determinada a desmantelar redes criminosas e responsabilizar os envolvidos.

Bruno foi preso na manhã do dia 31 de janeiro no âmbito da operação Déjà Vu e Odisseia, deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz). A ação busca desmantelar duas organizações criminosas que causaram um prejuízo que ultrapassam os R$ 370 milhões por meio de diversas fraudes fiscais relacionados ao ICMS.

O advogado Elisandro Nunes também foi preso. Um terceiro mandado de prisão foi expedido contra outro empresário, identificado como Mario Teixeira Santos da Silva. Contudo, ele não foi localizado e é considerado foragido.

Além do mandado de prisão, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá, na Casa de Bruno Alberici, e na residência de Elisandro Nunes, que fica localizada no bairro Morada do Ouro.

Edenilton Balbino Costa, Solange da Silva Lima (prestava auxilio contábil) e Edgleyton Barbosa da Silva (advogado) tiveram as contas bancárias bloqueadas. 

Os policiais também cumpriram mandados nas empresas: Inova Agro Ltda, MFC Participações Ltda e MTSS Holding Ltda, ligadas a Mário Andrade Teixeira Santos da Silva. Já a Exportagro Indústria Brasileira Ltda e a Trans-Agro Transporte e Logística Agropecuária Ltda possuem ligação com Bruno Cicaroni Alberici. 

Além dos mandados de prisão, foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) sequestro de bens e mandados de busca e apreensão. Os fatos investigados foram analisados pela Defaz e pela 14ª Promotoria de Justiça, que peticionaram ao Poder Judiciário pelas medidas cautelares.

Além da criação de diversas empresas de fachada, na operação Odisseia ficou constatado que o grupo criminoso se valeu de ardil para induzir ao erro o Poder Judiciário, obtendo liminares indevidas, com o escopo de fraudar a fiscalização e lesar os cofres públicos. Na mesma operação, foi observada a utilização de dados cadastrais de contadores já falecidos, fato que tinha o objetivo de dificultar e responsabilizar o verdadeiro responsável contábil que operava para a organização criminosa.

Já na operação Déjà vu, assim como na operação Odisseia, identificou-se a criação de diversas empresas registradas em nome de laranjas, com a intenção de viabilizar a sonegação de impostos, muito provavelmente mascarando a origem real dos produtos e o produtor rural responsável de fato pela expedição da nota fiscal. 

Hades

Marlon foi preso nesta quinta-feira (1º), por ordem da Justiça do Estado de Alagoas, por suposta participação em um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 300 milhões desde o início das investigações, em 2021.

Ele foi detido em sua casa, em um condomínio de luxo no bairro Florais do Valle. Na residência foram encontradas R$ 15 mil em espécie, além de três cheques, que, juntos, ultrapassam meio milhão de reais.

Além dele, outros dois empresários também foram alvos de mandado de prisão e busca e apreensão. Contudo, eles não foram encontrados. A polícia acredita que eles tenham fugido para o exterior.

Ainda na quinta-feira, Marllon passou por audiência de apresentação e teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva pelo juiz Jean Garcia Freitas Bezerra.
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