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TENTATIVA DE GOLPE

Mauro se esquiva sobre operação contra Bolsonaro e aliança em 2022: ‘não posso voltar e revisitar uma decisão’

09 Fev 2024 - 14:09

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro se esquiva sobre operação contra Bolsonaro e aliança em 2022: ‘não posso voltar e revisitar uma decisão’
O governador Mauro Mendes (União) evitou tecer comentários sobre a mais recente operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Afirmou que após dois anos, é impossível rever sua decisão de apoiar a reeleição do capitão da reserva, em 2022.


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“Não posso voltar há dois anos e revisitar uma decisão tomada. Sou governador de Mato Grosso, cuido dos interesses do estado e não tenho tempo para ficar analisando o que acontece nacionalmente. Conheço pouco sobre o processo para fazer um julgamento”, afirmou, em conversa com a imprensa, nesta sexta-feira (9).

Mauro ainda evitou concordar ou discordar das acusações feitas pelos aliados de Bolsonaro, que para defender o ex-presidente, atacam instituições como a PF, apontando suposta perseguição política. O chefe do Executivo estadual declarou que faz uma avaliação conceitual, pontuando que qualquer investigação deve seguir o que está previsto na legislação.

“Não gosto de injustiça, já fui vítima por julgamentos precipitados e ações estapafúrdias, gostaria que a democracia brasileira evoluísse, para que nenhum cidadão sofresse o que já sofri e já vi muita gente sofrendo”, declarou.

“Qualquer investigação seja feita com responsabilidade e respeito às leis. Faço uma afirmação conceitual. Tem que ser feito com responsabilidade. Sei dessas matérias, pois li algumas manchetes e nem deu tempo de ler a matéria. Não dá para fazer nenhuma afirmação sobre qualquer órgão, nem acusando, nem defendendo”, acrescentou.

A operação

A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (8) uma operação para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Jair Bolsonaro no poder.

Entre os alvos de mandados de medidas restritivas esteve o próprio ex-presidente. Ele não pode deixar o país e precisou entregar o passaporte, e está proibido de se comunicar com demais investigados, nem por meio de advogados.

Reunião ministerial realizada em 5 de julho de 2022 pelo então presidente e sua equipe é peça central na operação deflagrada pela Polícia Federal. O encontro foi marcado por reações de nervosismo, ofensas, palavrões e destempero de Bolsonaro.
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