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Decreto de calamidade abre caminho para novos casos de corrupção na Saúde da capital, avalia governador

09 Fev 2024 - 15:15

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Decreto de calamidade abre caminho para novos casos de corrupção na Saúde da capital, avalia governador
O governador Mauro Mendes (União) criticou a decisão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), em decretar estado de calamidade pública na Saúde municipal, um mês após o fim da intervenção. O chefe do Executivo estadual ainda levantou suspeita e cobrou que os órgãos de controle fiquem atentos com tal decreto, por permitir que o município faça compras emergenciais.


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“Abram os olhos órgãos de controle, ele está querendo abrir a porta. Ele já é o recordista em esquemas de corrupção, o Guinness Book (livro dos recordes) deve estar vindo aí, pois eu desconheço no mundo uma prefeitura que teve 19 operações da Polícia Federal, Ministério Público, Polícia Civil”, afirmou, em conversa com a imprensa, nesta sexta-feira (9).

“Com esse decreto, abram os olhos os órgãos de fiscalização, pois ele está criando um caminho para quebrar novamente o seu recorde”, acrescentou.

Entre as justificativas para a medida, o prefeito citou a redução de recursos provenientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), queda de transferência de receitas, ausência de perspectiva financeira para aumento da arrecadação municipal a curto prazo e projeção de déficit de execução orçamentária na ordem de R$ 200 milhões para o exercício de 2024.

Com isso, a administração fica autorizada a adotar medidas administrativas para a manutenção da assistência adequada à saúde na rede de urgência e emergência, em especial a aquisição pública de insumos, materiais, medicamentos e a contratação de serviços de atendimento da situação emergencial. Ainda de acordo com o documento, também fica adota a dispensa de licitação enquanto o decreto estiver em vigência. 

São Benedito

Mauro ainda rebateu as acusações relacionadas ao aumento do número de óbitos no hospital São Benedito, durante a intervenção estadual. Citou a declaração do presidente do Tribunal de Contas (TCE-MT), Sérgio Ricardo, que visitou a unidade e garantiu não ser verdadeiras as declarações do gestor.

Na avaliação de Mauro, as declarações são uma tentativa de Emanuel acobertar falhas da própria gestão e o fato de já ter enfrentado 15 operações só na área da saúde municipal.

“O prefeito é um fanfarrão, mentiroso e tenta criar uma cortina de fumaça para esconder os escândalos de corrupção na Secretaria de Saúde, o caos que é a administração dele. Uma administração atolada em buracos, de escândalos financeiros, pífia e caótica. A pior gestão da história de mais de 300 anos da capital”, pontuou.
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