A prefeita de Cáceres, Eliene Liberato (PSB), apontou o crescimento desordenado e falta de drenagem em alguns bairros do município como alguns dos fatores para o alagamento que deixou dezenas de pessoas desabrigadas no fim de semana.

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“Cáceres é uma cidade de planície, mas sabemos que tem crescimento desordenado em algumas áreas de risco, inclusive no bairro Espírito Santo, que é um dos mais críticos. Tem uma situação de drenagem que já tínhamos tentado arrumar antes do período das chuvas, viabilizar uma forma de não alagar, mas não é algo que se resolve da noite para o dia”, afirmou, em entrevista à Rádio CBN, nesta terça-feira (13).

Apesar do problema, a prefeita pontuou que um estudo feito pela Unemat apontou que, com a quantidade de chuvas que caiu no sábado (10), nenhum sistema de drenagem suportaria. “Foi um fenômeno da natureza, mas lógico que sabemos que tem ação do homem, como lixo e outras questões”.

A prefeitura apontou que choveu mais de 200 milímetros em três horas no sábado. Cerca de 7 mil pessoas tiveram suas casas invadidas pela água, com o transbordamento do córrego Sangradouro. Diante dos fatos, situação de emergência foi decretada, possibilitando que o município receba auxílio financeiro do governo estadual e federal.

De acordo com Eliene, cerca de 2 mil famílias se cadastraram para receber auxílio, sendo que 20% delas perderam tudo.

O Governo de Mato Grosso enviou, nesta terça-feira (13), 1.000 kits de higiene para auxiliar os moradores de Cáceres. Segundo a secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania, Grasi Bugalho, nos próximos dias, mais 1.000 cestas com alimentos serão entregues.