O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), não vê problema em antecipar as eleições da Mesa Diretora para junho, como sugeriu seu colega, deputado Max Russi (PSB), principal interessado no pleito.
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Botelho comentou que vai colocar o assunto em discussão durante reunião do Colégio de Líderes desta semana. Ele disse que, por ser pré-candidato a prefeito de Cuiabá, não tem interesse em concorrer a uma das cadeiras.
"Eu, a princípio, não tem problema nenhum em antecipar, mesmo porque eu não pretendo participar como candidato, mas apenas ajudar a fazer a mesa, mas não pretendo estar na chapa. Tenho um projeto para Cuiabá e esse projeto não tem plano B, só plano A. Não vou concorrer a nenhum cargo, mas eu vou discutir isso com os deputados", ressaltou durante entrevista à imprensa nesta segunda-feira (19).
Para alterar a data da eleição - que acontece em setembro - para junho, é necessário a aprovação da maioria do plenário, ou seja, 15 parlamentares.
Botelho contou que Russi tem defendido a ideia porque setembro é um mês "colado" às eleições municipais e muitos deputados estarão, nesse período, focados em ajudar seus aliados que serão candidatos a prefeito.
O socialista vem articulando há anos para ocupar a cadeira da presidência. No entanto, pode encontrar uma adversário, já que Júlio Campos (União) declarou que tem interesse e que um grupo de deputados o procurou para discutir uma chapa alternativa.
Além de Botelho, há outros parlamentares que também devem dividir suas funções para disputar prefeituras, como Lúdio Cabral (PT), Thiago Silva (MDB), Cláudio Ferreira (PL) e Fábio Tardin (PSB).
"Tem vários candidatos aqui, em Cuiabá, tem dois, tem dois em Rondonópolis, em Várzea Grande talvez tenha, por isso, ele acha importante antecipar, mas pra mim tanto faz. Pra mim é indiferente, tem que discutir com os deputados, o que a maioria decidir está ótimo", ressaltou.