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PREFEITO DE SINOP

Dorner minimiza operação policial que afastou sua secretária de Saúde e diz que foi 'probleminha' da gestão

26 Fev 2024 - 08:00

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Airton Marques

Foto: Airton Marques/Olhar Direto

Dorner minimiza operação policial que afastou sua secretária de Saúde e diz que foi 'probleminha' da gestão
O prefeito de Sinop, Roberto Dorner (Republicanos), afirmou nesta semana que o afastamento de sua secretaria de Saúde do comando da pasta, em outubro de 2023, após deflagração de  uma operação policial, foi um “probleminha” enfrentado pela gestão. No entanto, ele destacou que esse “probleminha” não teve qualquer relação com a  prefeitura municipal, mas sim com a Organização Social (O.S.) que geria a Saúde. 


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Daniela Galhardo foi afastada em decorrência da operação Cartão Postal, deflagrada pela Polícia Civil, que tinha como alvo de investigação o Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP).

Candidato à reeleição, Dorner foi perguntado sobre a possibilidade de seus adversários utilizarem a investigação na pasta como forma de atacá-lo no pleito do próximo ano. Ele respondeu que “com certeza”, mas frisou que o alvo não foi a prefeitura. 

“Com certeza [podem atacar com as investigações]. Todo gestor tem problemas com saúde, quase todos, a maioria. A gente teve esse probleminha. Mas é um problema da O.S. com as empreiteiras que estavam trabalhando para a O.S.”, disse. 

“Não tem nada a ver com a prefeitura. Tanto é que eu não fui chamado para depor, então porque a gente não tem nada a ver. Inclusive, a gente não se mete nisso, porque temos que cuidar da saúde”, finalizou. 

Na época em que a operação foi deflagrada, treze pessoas foram alvos de medidas cautelares diversas da prisão, como a proibição de acessar as dependências administrativas da Saúde do Município de Sinop, a proibição de manutenção de contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar da Comarcar sem autorização do Juízo, entrega de passaporte e comparecimento periódico em Juízo.

Com base nas investigações, também foi determinado o bloqueio de valores das contas bancárias de 34 pessoas físicas e jurídicas, o sequestro de bens móveis de 21 alvos e o sequestro de bens imóveis de outros oito alvos, a fim de recompor os cofres públicos no montante de R$ 87.419.285,01, que é o valor global de três contratos celebrados entre Sinop e a organização social que gerencia a Saúde da cidade.
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