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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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especialista em direito da família

Preso em operação da PF com vídeo de criança sendo abusada é identificado; suspeito é advogado

Foto: Reprodução

Preso em operação da PF com vídeo de criança sendo abusada é identificado; suspeito é advogado
O advogado T.F. de M., de 32 anos, foi o suspeito preso em flagrante, nesta sexta-feira (23), durante a deflagração da Operação Vulnerable, da Polícia Federal, em Confresa (1.049 km de Cuiabá). Na ação, os agentes encontraram vídeos de um menino de apenas sete anos sendo abusado, além de outras gravações de pornografia infantil.


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Conforme apurado pelo Olhar Direto, T.F. de M. é especialista em direito da família e Gestão Pública, além de servidor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). Ele também já atuou como servidor no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e de Goiás (TJGO).

A prisão de T.F. de M. ocorreu durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Barra do Garças, em investigação de denúncia de estupro de uma criança de sete anos.

Durante as diligências, os policiais encontraram vídeo do menino sendo abusado, além de arquivos de pornografia infantil contendo gravações de outras crianças.

De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início no começo deste mês, a partir da denúncia da mãe do menino vítima do estupro. O menor foi ouvido pelos policiais em "Depoimento Especial" (procedimento específico para a oitiva de crianças), que reforçou as informações repassadas pela mãe.

Há indícios de que T.F. de M. ainda exibiu ao menino vídeos e imagens de outras duas crianças, configurando o ilícito de armazenamento de imagens de pornografia infantil prevista no Estatuto da Criança e Adolescente.

Por meio de nota, a 27ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OABMT) de Vera disse que não foi informada nem mesmo acionada para acompanhar qualquer procedimento que envolva advogados.

"Não recebemos qualquer informação sobre processos ou prisão de advogado, nem mesmo eventual teor da denúncia, fundamentos ou prova do que, eventualmente, tenha acontecido. Nem a polícia, nem o juízo que expediu eventual ordem informaram, previamente, durante ou até o presente horário a  OAB. O advogado não acionou a OAB também até o presente momento", diz trecho da nota.

O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) - campus Confresa informou, também por meio de nota, que tomou conhecimento da prisão do servidor pela imprensa e que não compactua com "atitudes criminosas".

"Conforme noticiado, os atos praticados pelo suspeito não possuem vínculo com o IFMT. Que seja feita justiça e observado o devido processo legal".
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