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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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CONTAS REPROVADAS

Conselheiro diz que seu voto não teve viés político e critica gestão de Emanuel: 'houve um aumento inaceitável da dívida'

Foto: Reprodução

Conselheiro diz que seu voto não teve viés político e critica gestão de Emanuel: 'houve um aumento inaceitável da dívida'
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim, disse que seu voto recomendando a reprovação das contas de governo do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não teve viés político, mas sim técnico.


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Ele comentou que em anos anteriores votou favorável ao balancete contábil do Executivo municipal, no entanto, na documentação enviada sobre a gestão de 2022, o conselheiro ressaltou que os dados pioraram, sendo impossível dar uma manifestação favorável.

“Eu tenho a consciência tranquila do meu voto. Tenho a consciência tranquila do que foi fundamentado no processo, as contas são ruins, um processo histórico de endividamento muito grande da prefeitura e uma série de outros problemas que tem. Então, eu votei com tranquilidade. Agora, eu não tenho nenhuma contaminação política sobre isso, aliás eu já votei favorável às contas nos anos anteriores, mas pioraram, chegou a um ponto que não tinha mais como”, disse em entrevista à imprensa.

Antonio Joaquim destaca em seu voto o aumento da dívida consolidada líquida, que hoje chega a R$ 1,25 bilhão. Joaquim comenta que apesar do Município ter cumprido os percentuais constitucionais relacionados à Educação, Saúde, repasses ao Poder Legislativo e gastos com pessoal, o documento apresentado demonstrou uma situação financeira “extremamente preocupante”.

O prefeito chegou a rebater alguns pontos apontados pelo conselheiro, como o valor da dívida. Ele ressaltou que o débito não é apenas de sua gestão, mas sim de administrações passadas. O acúmulo de dívidas virou uma bola de neve, fazendo com que o valor ultrapassasse R$ 1 bilhão. Ponto rebatido pelo conselheiro.

“Ele tem razão de dizer que não é só dele, mas na administração dele houve um aumento inaceitável da dívida”, frisou.

As contas do prefeito estão em tramitação na Câmara de Cuiabá. A tendência é que os parlamentares sigam a orientação do TCE e reprovem as contas do emedebista.
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