O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UNIÃO), refutou a acusação de que estaria atuando nos bastidores para minar pré-candidaturas de eventuais adversários à Prefeitura de Cuiabá. Após vencer a disputa interna com o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, no União Brasil, a outra "vítima" seria o deputado estadual Lúdio Cabral (PT).

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A acusação partiu do deputado federal Abílio Júnior (PL), pré-candidato ao Alencastro, que tem Botelho como alvo preferencial neste período pré-eleitoral. De acordo com o parlamentar, enquanto aguardava uma decisão no União, Botelho manteve diálogo com o PSD do ministro Carlos Fávaro (Agricultura), com o objetivo de enfraquecer a pré-candidatura de Lúdio, que disputa com Rosa Neide (PT) e José Roberto Stopa (PV), a indicação para disputar o pleito de outubro pelo campo de centro-esquerda.

Botelho, no entanto, manteve a postura de desprezar os ataques de Abílio. Garantiu que em momento algum tentou derrubar as pré-candidaturas de eventuais adversários.

“Nunca pedi para tirar ninguém, sempre respeitei os candidatos. Nunca pedi para tirarem Stopa ou Lúdio. Respeito o espaço de cada um, meu objetivo é construir um projeto para Cuiabá e vou continuar nesse caminho. Não vou ficar debatendo conversa que não constrói nada”, afirmou, em conversa com a imprensa no sábado (24).