O senador Jayme Campos (União) defendeu que a indicação do vice na possível chapa de reeleição do prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), seja definida após o fechamento do arco de alianças.

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Ele espera que o assunto seja tratado com cautela, com objetivo de manter o grupo unido, evitando qualquer tipo de racha próximo das eleições municipais.

“Qual vai ser o partido que vai indicar? Nós vamos sentar à mesa, de forma democrática e responsável, o que nós queremos, eu, [Coronel] Assis, Júlio Campos e outros companheiros de nosso partido é o melhor para cidade, seja ele uma pessoa que possa ajudar e contribuir na gestão de Baracat para que nós possamos levar Várzea Grande no nível que ela merece”, ressaltou.

Jayme ainda reforçou a ligação entre o União Brasil e o MDB em Várzea Grande. Ele defendeu que o projeto que foi aplicado nas eleições de 2020 seja repetido em 2024.

“Aqui está pacificado, aqui já há algum tempo nós, desde a eleição passada, o União Brasil, na época DEM, apoiamos Kalil. Aqui, nós estamos apenas aguardando a construção de um grande arco de alianças, partidariamente falando, e após isso aí nós vamos escolher o candidato a vice-prefeito na chapa de Kalil”, disse.

A posição do senador é diferente da de seu irmão, o deputado estadual Júlio Campos, que espera que o nome seja do União Brasil. Entre os nomes cotados estão o filho de Jayme, Eduardo Campos.

Kalil ainda não anunciou se vai encarar novamente as urnas. No entanto, o emedebista tem perdido apoio de sua base. O primeiro a pular fora foi o PL, que apresentou o nome da advogada e empresária Flávia Moretti, que deve apostar no público bolsonarista e conservadora para conseguir apoio.

O prefeito pode perder também o PSB. Duas figuras importantes do partido em Várzea Grande devem ser seus possíveis adversários: o deputado estadual Fábio Tardin e o vereador Bruno Rios, que pode deixar o PSB e migrar para o PRD.