Olhar Direto

Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Cidades

NÃO FOI DENUNCIADA

Investigada por morte de Zampieri vai a delegacia reaver arma e evita falar com a imprensa: 'tenho medo'

26 Fev 2024 - 11:33

Da Redação - Gustavo Castro / Do Local - Luís Vinicius

Foto: Reprodução

Investigada por morte de Zampieri vai a delegacia reaver arma e evita falar com a imprensa: 'tenho medo'
A empresária Maria Angélica Caixeta Gomes, que chegou a ser presa suspeita de mandar matar o advogado Roberto Zampieri, em dezembro do ano passado, em Cuiabá, compareceu à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta segunda-feira (26), para retirar sua arma e outros pertences, que estavam apreendidos. Ainda usando tornozeleira eletrônica, a mulher estava acompanhada do advogado e marido. Na chegada, foi questionada por jornalistas para falar com a imprensa, mas se esquivou e disse "ter medo".


Leia mais
Líder do Comando Vermelho, 'Medusa' é presa hospedada em quarto de hotel com entorpecentes


Como noticiado pelo Olhar Direto, Maria Angélica foi presa no dia 20 de janeiro, em Patos de Minas (MG), suspeita de ser a mandante do assassinado do advogado cuiabano Roberto Zampieri. O jurista foi executado no dia 5 de dezembro de 2023, no momento em que saía do seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, na Capital. Ele recebeu cerca de dez tiros.

A ação do criminoso foi registrada por câmeras de segurança instaladas em prédios residenciais. Nas gravações, é possível visualizar o atirador com uma caixa usada para tentar camuflar o armamento e abafar o som dos tiros. O objeto foi encontrado em frente a outro escritório de advocacia que fica nas proximidades.

Após ser detida na cidade mineira, a mulher passou por audiência de custódia no estado e foi transferida para Cuiabá, onde ficou detida na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto. No dia 19 de janeiro, contudo, o juiz do Núcleo de Inquérito Policiais (NIPO), João Bosco Soares da Silva, determinou a soltura dela.

 A liberdade da empresária foi concedida mediante cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica; manter o endereço e contato telefônico atualizados; não mudar de residência sem autorização judicial; suspensão do passaporte; e suspensão do certificado de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

Em decisão recente, Justiça Estadual revogou cautelares impostas à empresária e determinou a devolução de objetos pessoais apreendidos. Maria Angélica não foi denunciada pelo Ministério Público. A defesa prega que houve um engano na investigação e que a cliente não tem ligação como crime. 

Seguem presos pelo crime o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador do assassinato do advogado, Antônio Gomes da Silva, suposto executor, e Hedilerson Martins Barbosa, que teria intermediado o crime e entregue a arma de fogo. Os três foram denunciados. 

 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet