Após ser escolhido candidato do União Brasil para concorrer ao comando da Prefeitura de Cuiabá nas eleições de outubro, o deputado estadual Eduardo Botelho agora mira o apoio de correligionários para fortalecer sua candidatura e sua campanha ao Palácio Alencastro. O nome dele, no entanto, enfrenta resistência de alguns integrantes do próprio partido.

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Um dos nomes resistentes é o da deputada federal Gisela Simona, que apoiava o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, para disputar o Palácio Alencastro. Nesta segunda-feira (26), em entrevista à TV Vila Real, ela não garantiu presença no palanque do colega de partido e afirmou que  irá avaliar a conduta do deputado para decidir se o apoiará. 

Horas depois, Botelho foi questionado sobre a declaração de Simona. Em sua resposta, disse que iria manter uma conversa com a parlamentar para tentar, de todas as formas, conseguir o apoio dela. “Se ela quer o bem de Cuiabá, ela vem conosco”, disse. 

No entanto, ele ressaltou que não há problemas caso a deputada decida seguir outros caminhos, em referência a ela não apoiar seu projeto. 

“Nós vamos conversar. Evidentemente que tem algumas pessoas que não vão querer seguir com a gente. Não tem problema nenhum. A política é assim, tem outros caminhos. Eu vou tentar, vou fazer tudo para conversar com ela [Gisela]. [Mas] Se ela entender que outro caminho é melhor, ela tem liberdade, ela pode ir. Que vá com Deus. Tchau, obrigado. Mas eu vou tentar de todas as formas trazer ela e mostrar para ela que o nosso projeto é um projeto de construção para Cuiabá”, disse. 

Em 2020, após ser derrotada no primeiro turno, Gisela Simona declarou apoio à candidatura de Abílio Júnior (PL), derrotado no segundo turno pelo atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB). À época, o apoio dela ao candidato bolsonarista gerou polêmica após Abílio protagonizar um episódio de machismo em um debate.