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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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DEZ MANDADOS DE BUSCA

PF mira grupo que usava empresas de fachada para tráfico de drogas; entorpecentes achados em ambulância

Foto: Reprodução

PF mira grupo que usava empresas de fachada para tráfico de drogas; entorpecentes achados em ambulância
A Polícia Federal e o Gaeco deflagraram nesta quarta-feira (28) a Operação Sierra Hotel, com o  objetivo de combater o financiamento ao tráfico de drogas e crimes conexos nos estados de Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo.  Os criminosos usavam empresas de fachada para acobertar as transações ilegais.


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Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de primavera do Leste nas cidades de Primavera do Leste, Cuiabá, Várzea Grande, Guarulhos (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

As apurações identificaram empresas de Primavera do Leste utilizadas na intermediação de negociações suspeitas, com envolvimento de pessoas físicas e jurídicas de diversas partes do país no financiamento do tráfico de drogas e crimes conexos.

As investigações se iniciaram em junho de 2021, com a prisão, na cidade do Rio de Janeiro, de três pessoas em flagrante pelo transporte de 470 tabletes de substância análoga à maconha em uma ambulância: o motorista era acompanhado por dois "batedores", que acabaram identificados como proprietários da substância ilícita. 

O aprofundamento das apurações deu-se com o mapeamento das atividades financeiras do grupo criminoso, que demonstrou que empresas ligadas aos proprietários da droga tiveram transações financeiras milionárias no período investigado. Por sua vez, as diligências policiais evidenciaram que a empresa com endereço cadastral em Mato Grosso nem sequer existe fisicamente.

Apesar disso, teria emitido notas fiscais em volume de empreendimento de grande parte porte, sem qualquer lastro fático, visando a aparentar o envio e recebimento de grandes quantidades de valores de pessoas físicas e jurídicas de vários estados do Brasil. 

Dentre os artifícios usados pela quadrilha, a criação fraudulenta de empresas quanto à sua capacidade financeira, ou ainda de “empresas de fachada”, usadas para acobertar as transações ilegais. Nesses casos, a nome social das empresas era formado a partir das iniciais do nome do seu responsável formal, o qual, na realidade, outorgava poderes a terceiros, por meio de procuração, para o efetivo controle das atividades. 

A operação faz alusão às iniciais do mentor do esquema criminoso, em virtude de utilizar as iniciais de “laranjas” nas empresas “fantasmas” criadas em nome de terceiros, mas operadas por ele através de procurações.
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