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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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morreu em curso de formação

'Se tiverem que cortar na própria carne, vão cortar', diz delegado sobre investigação da morte de aluno bombeiro

Foto: Reprodução

'Se tiverem que cortar na própria carne, vão cortar', diz delegado sobre investigação da morte de aluno bombeiro
O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), afirmou acreditar que, caso necessário, o Corpo de Bombeiros irá "cortar na própria carne" no decorrer da investigação da morte do aluno soldado Lucas Veloso Peres, de 27 anos, que morreu afogado durante o curso de formação no final de fevereiro, em Cuiabá.


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A autoridade policial afirmou ainda que não concorda com a jurisdição que autorizou que a própria instituição investigue crimes de militares contra militares.

"Em relação aos crimes contra civis, prevalece que a Polícia Civil investiga e quando é de militar contra militar, mesmo podendo ser tortura ou mesmo sendo homicídio, a competência é da justiça militar, a partir de 2017. Como existe denúncias que pode ter ocorrido tortura, uma investigação de um provável homicídio, cabe agora ao Corpo de Bombeiros. É uma instituição séria e tenho certeza que se tiverem que cortar na própria carne, vão cortar e punir eventuais culpados. Eu não concordo com a legislação, mas ela ainda é vigente e temos que respeitar", ressaltou.

O caso aconteceu na manhã do dia 27 de fevereiro. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o aluno soldado  morreu devido a um afogamento.

Segundo as informações apuradas, Lucas estava realizando um procedimento de resgate. Ele já havia feito alguns treinamentos na lagoa.

Durante a aula, realizada na manhã de terça-feira, Lucas pegou um 'flutuador' e foi questionado se tinha condições de finalizar a atividade.

Em certo momento, Lucas acabou afundando na água e foi resgatado. Foi apontado que pouco antes de se afogar, o jovem teria reclamado que sentia falta de ar.

Lucas foi levado para uma unidade médica e diversas manobras de reanimação foram realizadas, porém sem sucesso.

Alunos do curso de formação de soldados do Corpo de Bombeiros discutiram a morte de Lucas em um grupo do Whatsapp e um deles sugeriu que a vítima levou um "caldo", quando a cabeça é afundada na água para testar resistência. 

Outros alunos chegaram a afirmar que viram parte da ação, mas só irão falar sobre o caso na Justiça. 
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