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Sábado, 27 de abril de 2024

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Advogado alvo de operação da PF com vídeo de criança sendo abusada volta a ser preso

Foto: Reprodução

Advogado alvo de operação da PF com vídeo de criança sendo abusada volta a ser preso
Advogado T.F de M., de 32 anos, preso em 23 de fevereiro durante a deflagração da Operação Vulnerable, da Polícia Federal, em Confresa, voltou a ser preso nesta sexta-feira (1), na segunda fase da operação. Durante o cumprimento do mandado, os policiais descobriram que ele havia fugido para Goiás, mas foi encontrado por agentes do estado e detido.


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Na primeira fase da operação, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, ele foi preso em flagrante, pelo armazenamento, em seus dispositivos eletrônicos, de diversos vídeos contendo cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. 

Ele, contudo, passou por audiência de custódia e foi solto com algumas cautelares. Ao conceder a liberdade provisória, o juiz Caio Almeida Neves Martins, da 3ª Vara Criminal de Porto Alegre do Norte, considerou que o advogado confessou a autoria delitiva de armazenar o conteúdo de pornografia infantil, mas, lado outro, não foi comprovado a prática sexual com menores.

O magistrado também considerou que o advogado é primário, com residência fixa, ocupação lícita e que colaborou durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, inclusive fornecendo a senha do seu celular para os investigadores.

Contudo, durante a análise do material apreendido, a Polícia Federal constatou a existência de diversos vídeos produzidos pelo próprio advogado, dentre os quais vídeo do abuso sexual de criança que supostamente teria sido estuprada.

Diante da descoberta, a PF representou pela prisão preventiva de T.F. de M., medida que foi deferida pela 2ª Vara Criminal de Barra do Garças.

Nesta sexta-feira (1), durante a tentativa de realizar cumprimento do mandado, verificou-se que o investigado havia fugido para a cidade de Goiânia (GO). Os agentes, com a ajuda da FICCO-GO lograram êxito em dar cumprimento ao mandado. Ao sair de Confresa, o advogado estava desrespeitando medida cautelar de proibição de se afastar da comarca.

Após ter a ordem de prisão cumprida, o preso foi encaminhado para o presídio, onde aguardará o julgamento e responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e Produção de cena de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente (Artigos 217-A do Código Penal e 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente).

Além desses crimes, ele continua respondendo pelo crime de armazenamento de material contendo cenas de sexo envolvendo crianças ou adolescentes (artigo 241-B do ECA).

As penas somadas podem chegar a 27 anos de reclusão e multa.

Relembre

As investigações tiveram início no começo de fevereiro, a partir da denúncia da mãe do menino de sete anos vítima do estupro. O menor foi ouvido pelos policiais em "Depoimento Especial" (procedimento específico para a oitiva de crianças), que reforçou as informações repassadas pela mãe.

Há indícios de que o principal suspeito ainda  exibiu ao menino vídeos e imagens de outras duas crianças, configurando o ilícito de armazenamento de imagens de pornografia infantil prevista no Estatuto da Criança e Adolescente.

(Com informações da assessoria)
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