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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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MAU CHEIRO EM VÁRZEA GRANDE

Movimento contra graxaria do frigorifício Marfrig organiza novo protesto e reúne pesquisa em diversos bairros

Foto: Reprodução

Movimento contra graxaria do frigorifício Marfrig organiza novo protesto e reúne pesquisa em diversos bairros
Representantes do movimento “Diga Não à Graxaria” farão uma nova ação de cobrança às autoridades públicas para o encerramento das atividades da graxaria do frigorífico Marfrig no bairro residencial Alameda, em Várzea Grande. Nos últimos dias, de quarta-feira (28) a sexta-feira (1º), dez voluntários percorreram alguns bairros para fazer um levantamento sobre os impactos do odor oriundo da atividade.


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“Não tivemos nenhuma resposta das audiências públicas que foram realizadas. Então, reunimos os voluntários e fizemos nós mesmos esse estudo com os moradores. Hoje a Marfrig fala que não fede e, por outro lado, os moradores continuam sofrendo com o odor. Por isso, fizemos essa pesquisa de impacto, coletamos as assinaturas e documentamos tudo, para que possamos cobrar uma resposta que ainda não temos”, comenta a líder do movimento, Cristina Souza.

Os bairros incluídos na pesquisa foram: Alameda, Aurilia Curvo, Noise Curvo, Altos da Bela Vista, Vista Alegre, Cristo Rei, Cohab Jaime Campos, Cohab Dom Orlando Chaves, Cohab Dom Bosco, entre outros.

A expectativa inicial do movimento era de que cerca de mil pessoas respondessem o questionário, que, posteriormente, será entregue ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) e servirá de base para solicitação de uma audiência pública na Assembleia Legislativa (ALMT).

Cristina explica que, até o momento, foram realizadas duas audiências públicas, sendo uma na Câmara de Várzea Grande e outra na de Cuiabá. Na última, houve um encaminhamento para que pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) fizessem o levantamento sobre os impactos do mau cheiro exalado da fábrica da Marfrig. Mas, segundo ela, a empresa se negou a validar a audiência e o procedimento não teve andamento.

“Era um acordo para que técnicos da UFMT e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) fizessem um estudo juntos. No entanto, a Marfrig não autorizou isso na audiência pública e não chegamos em um consenso. Eles querem fazer um estudo próprio e nós queremos algo independente. Eles não aceitaram que esse procedimento acontecesse em conjunto com um conglomerado de instituições”, completou.

Paralelo a isso, o movimento “Diga Não à Graxaria” também articula outras medidas para que consiga uma solução efetiva ao problema que aflige milhares de famílias. Entre as possibilidades em curso está o agendamento de uma reunião com o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (Emanuelzinho), ainda sem data marcada. A ideia é que, caso necessário, a situação seja levada para debate em Brasília.
 
"Já fizemos duas audiências públicas e seguimos sem uma resposta. O mau cheiro continua, as pessoas continuam reclamando e ainda não tem uma ação das autoridades quanto a isso. Vamos cobrar também um posicionamento do prefeito Kalil Baracat. Estamos tentando agendar uma reunião e levar esse tema a ele. Até este momento, ele não deu nenhum posicionamento sobre essa reclamação”, finaliza Cristina.
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