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Domingo, 05 de maio de 2024

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ACIDENTE NO RIO DAS MORTES

Comandante afirma que PMs mortos em rio não usavam coletes salva-vidas

05 Mar 2024 - 17:43

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Comandante afirma que PMs mortos em rio não usavam coletes salva-vidas
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, Coronel Alexandre Mendes, afirmou que os dois PMs que morreram afogados no último final de semana durante um patrulhamento fluvial não utilizam coletes salva-vidas. Jaderson Nunes Teixeira e o sargento Helidiony Barbosa da Silva estavam em uma embarcação que virou no Rio das Mortes, em Novo Santo Antônio (1.063 km de Cuiabá), na última sexta-feira (1º). Os corpos deles foram encontrados no sábado (2). 


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Segundo o comandante, havia 3 pessoas na embarcação. Um fiscal da Secretária de Estados de Meio Ambiente (Sema) - que conseguiu se salvar - e os dois policiais militares. Mendes afirmou que a embarcação pertencia à Sema e que a presença do patrulhamento foi solicitada por uma fiscal da região de Santo Antônio. 

“Nem o servidor, nem o policial militar, nem o fiscal da sem estava com colete salva-vidas”, disse. Ele afirmou que havia coletes na embarcação, “porém eles não estavam utilizando”. 

“Os policiais militares estavam com colete balístico, que obviamente é pesado, mas que inclusive ajuda na flutuação, mas naquele momento de desespero, o policial tentou desvencilhar. Um deles conseguiu desvencilhar, inclusive, dos coturnos, mas não foi suficiente para salvar a própria vida”, completou. 

Alexandre Mendes afirmou que a condição do tempo no dia era bom e que a queda do trio na água se deu por uma mudança brusca na embarcação. 

“Não estava chovendo, estava bastante sol, o rio estava transcorrendo normal e não houve uma pancada da embarcação em nenhuma madeira, em nenhum banco de areia”, disse. 

“Uma mudança brusca do condutor, que estava conduzindo a embarcação, e que esse movimento fez com que os três servidores caíssem na água. Tanto é que a embarcação continuou na velocidade e adentrou ao barranco, mais ou menos cinco metros, porque também não houve a interrupção da chave, que deveria estar ligada ao braço do condutor, e não houve esse desligamento automático”, completou. 
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