O governador Mauro Mendes (União) assinou o decreto que determina que todos os treinamentos dos órgãos de Segurança Pública, que tenha algum tipo de risco, sejam monitorados – áudios e vídeos. A informação foi repassada por Cleovimar Veloso, pai do aluno soldado do Corpo de Bombeiros Lucas Veloso, que morreu durante um treinamento aquático, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, no final de fevereiro.
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Cleovimar e a sua família foram recebidos pelo governador, no Palácio Paiaguás, na manhã desta sexta-feira (15). Sem dar detalhes da norma, ele explicou que o decreto foi intitulado com o nome do aluno soldado.
“Eu quero agradecer à recepção do governador porque me parece que não tinha essa agenda e ele arrumou um jeito de nos receber. Quero agradecer todas as autoridades que nos atendeu. A gente está vendo que está tendo um pontapé, que é esse decreto. Que essa norma não fique só em decreto e eu acredito que vão transformar em lei e ela será ampliada”, pediu.
Em paralelo, os deputados Wilson Santos (PSD) e Júlio Campos (União) apresentaram um projeto de lei sobre o mesmo tema.
Além da recepção, Cleovimar disse que houve pedido de desculpas do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Alessandro Borges, e de Mendes. “Houve um pedido de desculpa tanto pela parte do coronel Alessandro e do governador Mauro Mendes.
Sem mágoas
O pai do aluno ainda acrescentou que não tem mágoa dos instrutores que estão investigados por suposta tortura ao militar. Cleovimar explicou que não há desejo de vingança em seu coração.
“Eu não fiquei, eu não tenho mágoa. Se o ato é dele, é ele que vai responder por isso. Eu não vou carregar uma culpa que é dele. Vingança nos nossos corações não existe, não tem isso. Da minha parte não mágoa em relação a ele”, afirmou.
