O prefeito de Sinop, Roberto Dorner, se desfiliou do PL no último dia 27, mas deve retornar ao partido nos próximos dias, sob as “bênçãos” do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, e revolta dos liberais da cidade.

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Segundo o ex-segundo-vice presidente do diretório do PL em Sinop, o advogado André Maximino, assim que deixou o PL, Dorner retornou ao seu antigo partido, o Republicanos. No entanto, na terça-feira (2), encaminhou uma carta pedindo desfiliação do partido para poder retornar à sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Maximino destacou que o prefeito é uma “persona non grata” e que seu retorno ao PL causou debandada na legenda.

“Ele está retornando por determinação do Valdemar, não pelo Bolsonaro e pela nossa bancada federal no Congresso. Com Dorner, o PL em Sinop não é a cara da direita. O prefeito anda com vereadores da esquerda e não negou receber apoio do ministro Carlos Fávaro, que é da equipe do governo Lula, isso não é aceitável”, disse ao Olhar Direto.

A presença de Dorner na sigla causou rejeição de outros liberais que estão saindo do partido e caminhando para o Novo, inclusive a empresária Mirtes Grotta, que chegou a ser cogitada como pré-candidata a prefeita pelo PL.

Nos bastidores, comenta-se que o prefeito teria ficado chateado com a divulgação de um vídeo em que a principal liderança do PL, o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirma que a palavra final sobre candidatura na cidade cabe à cúpula regional. Bolsonaro fez questão de pontuar que queria a empresária Mirtes Grotta desfilando ao seu lado pelas ruas de Sinop no próximo dia 17, quando estará na cidade para participar de um evento do agronegócio.

Com isso, ele teria retornado ao Republicanos no último dia 27, onde ficou menos de uma semana, voltando ao PL com anuência de Valdemar e do senador Wellington Fagundes.