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Após dizer que não apoiaria Dorner, Martinelli afirma que prefeito 'é uma grande liderança'

08 Abr 2024 - 16:01

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: Reprodução

Após dizer que não apoiaria Dorner, Martinelli afirma que prefeito 'é uma grande liderança'
A ex-prefeita e presidente do Partido Liberal (PL) em Sinop, Rosana Martinelli, garantiu há pouco mais de dois meses que a sigla comandada por ela seria oposição à gestão do atual prefeito Roberto Dorner. Isso quando ele ainda fazia parte do quadro de filiados do Republicanos. No entanto, passados 76 dias desde aquela declaração, Dorner deixou a antiga legenda e deve concorrer à reeleição pelo próprio PL. 


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Na entrevista concedida à Rádio Jovem Pan de Sinop em 23 de janeiro, Martinelli disse àquela altura que Dorner sequer era cogitado no PL e garantiu que o partido não iria apoiá-lo. Na ocasião, ela comentava sobre uma fala do senador Wellington Fagundes. 

“Se você assistir toda a entrevista, ele [Fagundes] menciona que tem eu como líder em Sinop. Não havendo consenso por uma candidatura, ele gostaria que caminhasse [junto - PL e Republicanos]. Mas, nós aqui do PL municipal, entendemos o posicionamento do senador. No entanto, ficou muito claro que nós do PL municipal somos oposição à gestão municipal”, disse. “O PL de Sinop terá candidato e não será Roberto Dorner”, reforçou na época. 

Nesta segunda-feira (8), a ex-prefeita falou à imprensa pela primeira vez desde que Dorner deixou o Republicanos e se filiou ao PL. Questionado sobre uma possível traição, Martinelli descartou essa possibilidade e afirmou que se trata de arranjo partidário. 

“Hoje o candidato a prefeito pelo PL é o senhor Roberto que é o atual prefeito”, disse. “É uma situação partidária, uma escolha partidária e eu estou respeitando a hierarquia do partido que foi escolher o nome do atual prefeito, é uma grande liderança e eu estou respeitando a decisão do PL nacional”. 

A chegada de Dorner ao PL causou uma debandada no partido. Lideranças locais importantes, como o vice-prefeito, Dalton Martini - que é rompido com o atual gestor -, e a empresária Mirtes Grotta, conhecida como Mirtes da Transterra, migraram para Novo e Podemos, respectivamente. Assim como Martinelli, eles almejavam emplacar uma candidatura no PL.  


Dorner se filiou ao PL com o aval do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto. Um dia depois deles dois soltaram um vídeo comunicando da decisão, o ex-presidente Jair Bolsonaro - presidente de honra da legenda - fez uma chamada de vídeo com Mirtes, mais os deputados federais Amália Barros e Gilberto Cattani dizendo que não tinha firmado nenhum apoio à candidatura de Dorner no PL. 

Rosana disse que essa movimentação é natural em meio às disputas políticas e até alfinetou as saídas de pré-candidatos do partido. 

“Nós temos que entender as situações partidárias e o que foi a decisão [de Dorner filiar-se ao PL]. Eu estou no PL há muitos anos, trabalhando, organizando, e eu espero continuar. Por isso que eu sou fiel ao meu partido e ao PL. Eu estou entendendo e por isso continuo no PL nessas circunstâncias”, finalizou. 
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