A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) participou da reunião proposta pela Comissão de Fiscalização da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), para debater e alinhar os fluxos para a execução de emendas parlamentares destinadas à Saúde. O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (9) e reuniu gestores e técnicos dos gabinetes dos 24 deputados estaduais.
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O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, esteve presente na reunião e explicou a importância de um estudo preliminar sobre o objeto das emendas e um fluxo pré-determinado para a execução das propostas.
“Nós sugerimos para a Assembleia Legislativa que os parlamentares tenham a consciência de que o recurso que vai ser destinado terá resolutividade para melhorar a assistência do Sistema Único de Saúde (SUS). Também nos colocamos à disposição para construir um portfólio de sugestões, porque temos janelas de oportunidades para investimentos na área da Saúde, como o Hospital Central, os quatro novos Hospitais Regionais, que somam milhões em investimentos”, declarou o gestor durante a reunião.
Gilberto ainda enfatizou que, para além dos recursos que são necessários para a SES, há também os investimentos necessários para a construção de unidades nos municípios do interior do estado.
“Temos, além dos seis hospitais que são construídos pelo Governo do Estado, no mínimo dez novos Hospitais Municipais sendo construídos em Mato Grosso, inclusive com ajuda financeira do Governo. Todos esses hospitais vão precisar ser equipados e essa é mais uma janela de oportunidade”, acrescentou.
O deputado estadual e presidente da Comissão de Fiscalização da ALMT, Carlos Avallone, parabenizou a disposição das equipes da SES em reunir e esclarecer os fluxos adequados para a indicação de emendas numa área tão importante quanto a saúde.
O parlamentar enfatizou que a Casa de Leis destinará R$ 88 milhões para a execução do programa Fila Zero na Cirurgia, que incentiva a realização de procedimentos eletivos pelas gestões municipais.
“Estamos destinando valores significativos, mais precisamente R$ 88 milhões da Assembleia Legislativa, por meio de seus deputados, para ajudar a zerar a fila de operações. Nós precisamos ter consciência da capacidade de cada hospital e de cada município, para que a gente não mande mais dinheiro para quem não pode executar e menos dinheiro para aquele que pode executar. Vai ter que ser feita uma avaliação mensal ou bimensal com foco em reavaliação e ajustes, mas acho que o encaminhamento foi muito bom”, avaliou o parlamentar.