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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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CRIMES CIBERNÉTICOS

Polícia prende quatro estelionatários que aplicavam golpe do ‘falso parente' em MT

Foto: Reprodução

Polícia prende quatro estelionatários que aplicavam golpe do ‘falso parente' em MT
A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), com apoio da Polícia Civil de Mato Grosso, deflagrou nesta quinta-feira (11), em Cuiabá e Várzea Grande, uma operação para cumprimento de 10 mandados judiciais.


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Foram seis mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, contra investigados por aplicar o golpe do "falso parente", fraudar documentos e realizar movimentação de valores em nome de terceiros.

Quatro pessoas foram presas, quatro mandados de buscas e apreensão foram cumpridos, resultando na apreensão de documentos falsos, cartões bancários, cadernos com assinaturas, celulares, computadores e disco de armazenamento de dados que serão periciados. Ainda durante a ação, um homem investigado por roubo a bancos e integrar associação criminosa foi preso.

Segundo o delegado Márcio Murilo de Freitas, da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCEP), vinculada a DECCC, a investigação complexa da "Operação Cadoz", iniciou após idosos procurarem a Polícia Civil e registrarem boletins de ocorrência relatando os fatos.

“Com os registros de boletins de ocorrências das vítimas, conseguimos iniciar as investigações e descobrimos que os autores dos crimes são membros da mesma família e participavam da confecção dos documentos de identidades com dados de terceiros sem conhecimento deles. Além disso, com suas fotos pessoais fixadas em carteiras de identidades falsas, realizaram o selfie de biometria facial segundo a RG para abertura de contas bancárias. Após o feito, o grupo realizava transferências para lavagem de dinheiro para todos os membros da associação criminosa”, detalhou o delegado.

O trabalho investigativo e de inteligência policial comprovou que dos idosos paraenses, cerca de R$ 30 mil somam os prejuízos. Outros casos semelhantes com vítimas no Pará, Amazonas (AM), Paraná (PR), Pernambuco (PE) e Rio de Janeiro (RJ), estão sendo apurados.

De acordo com o delegado Mário Murilo, as investigações, os criminosos que atuavam somente nos crimes violentos, estão migrando para os delitos digitais, por conta de penas mais brandas e pela ilusão do anonimato.

“Parte dos investigados já possuem extensos registros criminais e atuaram em crimes de roubo a banco na modalidade furto a caixa eletrônico e tráfico de drogas, bem como, são integrantes de facção criminosa, demonstrando com isso o que outras apurações em andamento na DECCC estão revelando, a migração dos crimes contra violência e grave ameaça para os crimes cibernéticos", contou.
 
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