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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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'VAMOS SOFRER CONSEQUÊNCIAS'

Voto da bancada do PL contra prisão do Brazão pode impactar eleições de prefeitos, avalia Ananias

Foto: Reprodução

Voto da bancada do PL contra prisão do Brazão pode impactar eleições de prefeitos, avalia Ananias
O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, acredita que a decisão da bancada do partido na Câmara Federal contra a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) pode impactar nas eleições municipais.


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Ele comentou que a legenda tinha ciência de que alguns temas nacionais poderiam influenciar nas campanhas e que agora caberá aos diretórios lidar com as consequências dessa repercussão e tentar informar ao eleitorado de que o voto da bancada foi baseado em uma análise técnica e não política.

“Nós não podemos também fechar os olhos, esse também é um tema nacional que viria à tona, alguns municípios pensaram que foi um erro votar pela liberação, isso nós vamos ter que sofrer e ter que achar um argumento dentro dessa análise”, disse em entrevista à rádio Cultura FM, nesta quinta-feira (11).

Ele comentou que o posicionamento da bancada foi discutido durante reunião com as lideranças da sigla e dos presidentes estaduais. Uma parcela defendeu o voto não, diante da repercussão do caso, e outra entendeu que não houve flagrante e que não há provas da participação de Chiquinho no assassinato da vereadora do Rio Janeiro, Marielle Franco (Psol).

Ananias ressaltou que, mesmo diante do cenário, o partido não perdeu a defesa de que criminosos devem ser presos, e não irá fazer a defesa de Chiquinho caso seja comprovada sua participação na morte de Marielle.

“Duas deputadas do PL de Mato Grosso defenderam que antecipasse a cassação, discutir o mérito e cassar, então não vai proteger, o PL não está protegendo o Brazão. A questão é a análise técnica, que nós vamos discutir várias vezes, nós votamos e vai ser submetido ao julgamento popular”, destacou.

Os quatro deputados do partido votaram contra o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), pela manutenção da prisão de Frazão. São eles: Abílio Brunini, Amália Barros, Coronel Fernanda e José Medeiros.
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