O deputado estadual Júlio Campos (União) criticou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em - segundo palavras dele - "atrapalhar" a adoção de medidas no país para controlar o crescimento do crime organizado.
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Ele classificou como negativa a decisão do presidente em ter vetado trechos da lei que impede a saidinha de presos das unidades penitenciárias. Para o deputado, essa ação não colabora com o pedido feito pelos brasileiros: punições mais severas.
“Nós temos que mudar a lei, lamentavelmente, se não houver uma lei dura no país, punindo também menores de idade, hoje os comandos, as organizações milicianas e todos estão usando crianças, menores de idade, para fazer determinados crimes porque sabem que não vai ser punido. Então nós temos que mudar a lei. A partir de agora o Congresso tem que realmente endurecer. E não vem o presidente Lula com essa frescura de falar que saidinha tem que continuar, direitos humanos”, disse.
Para o deputado, se nenhuma atitude for adotada neste momento, o Brasil pode virar uma Colômbia na época do quartel, período em que foi constituído redes de traficantes de drogas no país.
Na avaliação do parlamentar, o Congresso Nacional até tenta mudar a situação, mas o presidente e seus aliados têm se atrapalhado. Ele cita, como exemplo, a proposta apresentada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que torna como crime posse ou porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente, mas, segundo Júlio, Lula estaria articulando com seu grupo para tentar derrubar a medida no Supremo Tribunal Federal (STF).
“O governo já está mandando a sua equipe do supremo, seus aliados do supremo antecipar liberando droga no Brasil essa vai ser a liberação de droga é outra coisa que vai piorar. Onde já se viu estimular o cidadão a ser maconheiro a usar cocaína não dá pra acreditar numa coisa dessa. Infelizmente ou o Congresso Nacional enfrenta também de corpo a corpo o supremo que também só quer fazer liberação de coisas estranhas no país ou então o país está liquidado”, ressaltou.