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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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FATALIDADE

Enterro de bebê morto em creche é marcado por emoção e pedido de justiça

Foto: Reprodução

Enterro de bebê morto em creche é marcado por emoção e pedido de justiça
O sepultamento do pequeno Vicente Camargo, de apenas cinco meses, que morreu na quarta-feira (17), enquanto estava sob os cuidados de uma creche particular em Várzea Grande, foi marcado por muita comoção e pedido por justiça. O bebê foi enterrado em um cemitério do município, nesta sexta-feira (19).


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A mãe do menino, Karine Camargo, usou as redes sociais para desabafar sobre a morte do filho. Para ela, a perda da criança é uma “dor que sufoca”. Ela compartilhou diversas notícias que saíram nos veículos de comunicação sobre a morte do filho. Em algumas publicações, ela pede justiça.

Ainda na sua página do Instagram, Karine publicou um vídeo do período da gravidez até o nascimento de Vicente. A publicação foi bombardeada de mensagens de seguidores e curiosos que se comoveram com a fatalidade.

Conforme noticiado pela reportagem, o bebê faleceu enquanto estava sob os cuidados do berçário Criança Feliz, no bairro Marajoara. A unidade disse que o bebê foi encontrado com sinais de vômito após ter sido amamentado e foi levado às pressas para um hospital particular, onde já chegou morto.

O atestado de óbito, contudo, aponta que o menino sofreu um traumatismo cranioencefálico, o que indica que ele teve uma pancada forte na cabeça.

Creche irregular

De acordo com documento do Conselho Municipal de Educação (CME), o Espaço Criança Feliz funcionava de maneira irregular.

O CME disse que soube da existência da unidade em janeiro deste ano, após receber denúncias de maus-tratos praticados contra uma criança de apenas dois anos e cinco meses.

Após o fato, uma equipe foi ao local para notificá-la. Eles deram um prazo de 40 dias para que o berçário fizesse as adequações indicadas, prazo que venceu no dia 15 de março, "sem o cumprimento de entrada dos processos requerendo o Credenciamento e Autorização de Funcionamento da Creche". Desde então, o berçário estaria funcionando de maneira irregular.

Diante da situação, o CME decidiu remeter a situação ao Ministério Público do Estado e ao Conselho Tutelar.

O MP afirmou que serão adotadas todas as providências cabíveis para apuração dos fatos e que a atuação buscará eventual responsabilização, no âmbito cível e criminal.
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