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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Principais bancos brasileiros estão de olho no Bitcoin e outras criptomoedas

Foto: Reprodução

Principais bancos brasileiros estão de olho no Bitcoin e outras criptomoedas
É fato que estamos testemunhando um dos maiores casos de mudança de paradigma dos últimos anos. Tratadas com descrença por diversos setores do mercado financeiro, hoje as criptomoedas são o grande filé do setor financeiro.Com valores estimados na casa do R$ 2,5 trilhões de dólares em 2024, as criptomoedas chegaram para ficar e hoje estão entre os ativos mais buscados por investidores de várias áreas


Unindo-se aos investidores mais comuns, que começaram a corrida do Bitcoin em meados de 2020, os bancos também estão visitando a corretora de criptomoedas. Em especial, os bancos brasileiros. A Bloomberg consultou a lista de instituições financeiras que mais têm capital investido em Bitcoin, e uma surpresa da lista ficou por conta de dois dos maiores bancos brasileiros. 

Bancos brasileiros e a visão de longo prazo

Bancos são instituições financeiras que dependem do lucro. Assim, o dia a dia de quem trabalha em bancos, sejam eles públicos ou privados, é voltado para encontrar as melhores posições de negócio. Seja comprando ações, investimento em títulos do tesouro, aportando em investimentos a longo prazo. Todo e qualquer posicionamento de um banco visa o potencial lucrativo da empreitada. 

Inclusive, uma dica comum dada por muitos especialistas em investir é ficar de olho nas posições que os bancos tomam no mercado financeiro. Portanto, quando um banco brasileiro decide comprar algo, pode apostar que é para ganhar. É claro que bancos também erram e fazem escolhas erradas, mas quando dois dos maiores bancos brasileiros estão na jogada, as chances disso acontecer é quase zero.

Por isso, quando a Bloomberg anunciou investem em Bitcoin o Banco do Brasil, o maior banco público com valor de mercado em R$165 bilhões, e o BTG Pactual, avaliado em R$120 bilhões, o mercado financeiro do Brasil acendeu uma luz de alerta. Se dois gigantes do setor estão de olho nas criptomoedas, então é hora de também investir nesses ativos.

O que motivou o Banco do Brasil e BTG Pactual

A história do namoro entre os bancos brasileiros e as criptomoedas começou há alguns anos. Em 2022, um grupo de executivos do Banco do Brasil decidiu criar um fundo específico para compra e custódia de criptomoedas. Voltado para um público seleto, esse fundo é um dos responsáveis pelo investimento de $1,59 milhões de dólares, ou R$8,3 milhões de reais, que o BB fez na compra de ETF de Bitcoin.

Conforme o gerente executivo do Banco, Eduardo Villela, a criação do fundo vislumbra uma janela de oportunidades em um mercado de franco crescimento. Mercado que já superou a casa dos trilhões de dólares, vale ressaltar. Essa mesma janela está na visão de outros grandes bancos privados, como o BTG Pactual.

Em relação ao BTG Pactual, o aporte do banco é um pouco menor que o do BB, mas é considerável: 272 mil dólares, ou R$1,43 milhões de reais, segundo o relatório da Bloomberg.

Ao lado dos dois bancos brasileiros, outros bancos também fazem parte da lista, como VP Bank com um investimento de meio milhão de dólares, e um Old National Bancorp, com um pouco mais de 200 mil dólares investidores. O líder da lista de maiores investidores é a Brookstone Capital, uma das maiores corretoras americanas, com nada menos que $6.22 milhões de dólares, R$25 milhões de reais investidos.

Outros bancos públicos seguem o caminho do BB

Seguindo o caminho traçado pelo Banco do Brasil em meados de 2022, outros grandes bancos estão entrando na onda da compra de Bitcoin. Esse é o caso do Banco Itaú aqui no Brasil, que já oferece o serviço de custódia de critpomoedas para alguns clientes. Além dele, o banco estatal da Alemanha, o Landesbank Baden-Württemberg que tem um volume de capital na casa de 1,8 trilhão de dólares também entrou na dança.

Recentemente o LBBW anunciou que vai entrar no mercado de criptomoedas. A ideia dos diretores do banco alemão é criar um sistema de compra e custódia de contratos futuros e criptomoedas. Além dele, estão de olho no mercado os principais bancos americanos. 

Siga o dinheiro do banco!

Para quem continua em dúvida se as criptomoedas são um caminho seguro, os recentes posicionamentos dos principais players do mercado dissipam qualquer dúvida. Com dois dos maiores bancos brasileiros na jogada, por que os investidores comuns devem ficar de fora? E o fato do BB e BTG estarem investindo um grande volume de dinheiro nas criptomoedas é apenas a ponta do iceberg.

A Bloomberg analisou que menos de 1% dos agentes financeiros detém criptomoedas em seus portfólios. Essas foram as instituições financeiras que liberaram as informações para a criação da lista. Os outros 99% ainda não divulgaram seus relatórios de investimentos, mas tudo indica que o volume de investimentos em ativos ligados às criptomoedas é muito maior.

Por isso, cada vez mais analistas de investimentos estão enviando mensagens para seus clientes dizendo: sigam os bancos!
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