Eder Gonçalves Rodrigues alegou que foi "coagido" por Inês e Bruno Gemilaki para que fosse até uma residência onde duas pessoas foram assassinadas em Peixoto de Azevedo (653 km de Cuiabá). Ele foi preso na terça-feira (23), com os outros três envolvidos (Inês, Bruno e Márcio Ferreira).
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Conforme o relato, Márcio Ferreira, Inês Gemilaki e o filho Bruno Gemilaki estavam na festa de aniversário da esposa de Eder, no domingo (21).
Durante a festa, a cerveja tinha acabado. Inês chamou Eder para ir comprar mais bebida. Eder alegou que, quando se aproximaram da caminhonete de Inês, o filho dela apontou uma espingarda calibre 12 e pediu para que ele entrasse no veículo.
Em seguida, Inês teria questionado "você está com a gente ou contra nós?", enquanto portava um revólver. Posteriormente, eles foram até a residência do principal alvo.
Bruno e Inês entraram na casa e efetuaram diversos disparos contra as vítimas. Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo foram baleadas e morreram no imóvel. Um padre também foi atingido, mas passa bem.
Eder relatou à esposa que não entrou na casa e que não portava nenhuma arma.
Entretanto, câmeras de segurança registraram o momento em que Eder entra no imóvel e circula livremente no local. Na imagem, ele também aparece portando um revólver.
Pouco tempo depois, eles fugiram em direção a uma fazenda de Inês, mas acabaram se distanciando. Na terça-feira (23), Eder e Márcio foram localizados em Alta Floresta.
No mesmo dia, Bruno e Inês se entregaram na delegacia. Agora, eles estão à disposição da Justiça e deverão responder por dois homicídios, duas tentativas de homicídio além de associação criminosa.