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Sábado, 04 de maio de 2024

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ASSASSINATO EM PEIXOTO

Padre baleado em local de duplo homicídio diz que vítima já havia ajudado atiradora e relembra ataque: "cena de terror"

Foto: Reprodução

Padre baleado em local de duplo homicídio diz que vítima já havia ajudado atiradora e relembra ataque:
O padre José Roberto, que ficou ferido após um duplo homicídio ocorrido no domingo (21), em Peixoto de Azevedo, falou pela primeira vez sobre o episódio. Em entrevista ao Programa Encontro, da TV Globo, o pároco relembrou os momentos de pânico e classificou o episódio como uma “verdadeira cena de horror”.


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Na entrevista, José Roberto contou que Inês Gemelaki teve um encontro amigável com uma das vítimas, Rui Luiz Borgo, 57, quatro dias antes do trágico evento. Ele relatou que a pecuarista e Rui se conheciam há bastante tempo, e que, inclusive, o contador teria oferecido apoio à mulher depois que ela perdeu o marido.

“Entrei em contato com uma pessoa, que me falou que, na última quarta-feira, ela [Inês] esteve no escritório de contabilidade em que o seu Rui estava fazendo a declaração do imposto de renda e o abraçou quando saiu", disse.

Inês e o filho dela, Bruno Gemilaki, são os autores do crime. Além de Rui, eles mataram o idoso Pilson Pereira da Silva, 65, e feriram José Roberto. Os criminosos tiveram o apoio de Márcio Ferreira (atual marido de Inês) e do irmão dele, Eder Gonçalves. Todos os quatro estão presos.

“Uma verdadeira cena de terror”, disse. “As cenas vêm cada vez mais fortes à nossa mente”, acrescentou.

Como aconteceu

O sacerdote contou que no dia do crime foi convidado para almoçar com a família e, durante um jogo de cartas, foram surpreendidos pelos disparos.

“Era por volta de 15h, começamos uma partida de canastra. Estávamos na segunda mão do jogo quando escutei os estampidos. Era o Bruno atirando e gritando que era uma vingança pela Inês e foi assim que tudo começou”, contou.

Traumatizado com a tragédia, José Roberto relatou que estava ao lado do amigo, Pilson, e que sua camisa ficou “embebeda de sangue”. 

"Ele caiu ao meu lado, o sangue dele escorreu e encharcou minha camisa", relembrou.

Por fim, José afirmou que, apesar da tragédia, ele "perdoa" Inês e seu filho pelo tiro e assassinato dos amigos.

"Apesar do que houve, eu quero perdoar tanto a Inês quanto seu filho Bruno. porque o pecado cega as pessoas. Eu oferto esse sangue derramado de minha mão pela conversão deles. E nesse período de prisão, porque uma coisa é o perdão, outra coisa é pagar. Que esse tempo sirva para que eles se convertam", concluiu.

Relembre

No dia 21 de abril, Inês, Bruno e Eder invadiram a casa onde estava acontecendo um aniversário e efetuaram disparos contra várias pessoas.

Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo foram baleados e morreram no imóvel. O padre José também foi atingido, mas passa bem. Conforme a Polícia Civil, o verdadeiro alvo dos criminosos não foi atingido. Márcio, que é companheiro de Inês, ficou aguardando os comparsas em um veículo próximo ao imóvel.

Durante a fuga, Inês e Bruno foram flagrados comprando algumas cervejas em uma conveniência.

A motivação do crime foi a briga pelo aluguel de um imóvel, avaliado em R$ 59 mil.
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