Sem consenso, a escolha do próximo coordenador da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional vai ficar para a próxima semana. Dois nomes disputam a liderança, a deputada federal Coronel Fernanda (PL) e a senadora Margareth Buzetti (PSD).

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No entanto, o que pesa contra entre elas são suas posturas em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na maioria das vezes, são escolhidos para coordenação de bancada os parlamentares que têm mais proximidade com a gestão para facilitar a liberação de emendas e reuniões com os ministros.

Fernanda, por ser do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, é oposição a Lula, já Margareth, apesar de estar no PSD, que faz parte do governo, tem tido rusgas com o titular da cadeira que ocupa no Senado, o atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e gosta de definir como uma parlamentar de independência.

No último encontro realizado na semana passada, a deputada Gisela Simona (União) comentou que oficializou aos seus colegas o apoio a Margareth. Ela comentou que apesar da postura adotada pela senadora, acredita que ela faria um bom trabalho, já que assumiu a função durante o período de licença do atual coordenador, deputado Juarez Costa (MDB), mostrando proximidade com a equipe técnica do governo.

“Isso é um pouco até inédito para mim, geralmente quem fica no comando da bancada é alguém que tem uma determinada afinidade com o governo, porque todas as reuniões que a gente possa precisar nos ministérios, de recurso, como já aconteceu em momento de calamidade ou alguma coisa extra a gente reúne a bancada que tem esse trânsito mais livre com o Governo Federal”, comentou.

“No entanto, ela assumiu a bancada no lugar do Juarez, durante o período de licença, e assumiu muito bem todas as discussões, até mesmo sobre Marco Temporal, não tivemos dificuldades naquele momento”, acrescentou ao defender Buzetti ao cargo.