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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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PLEITO MUNICIPAL

Lúdio não crê que disputa na capital repita polarização vista em 2022 entre Lula e Bolsonaro: 'temos que ouvir população'

Foto: JLSiqueira/ALMT

Lúdio não crê que disputa na capital repita polarização vista em 2022 entre Lula e Bolsonaro: 'temos que ouvir população'
A histórica disputa pelo comando do Palácio do Planalto em 2022, que dividiu o país e colocou frente a frente o à época presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atual mandatário Lula da Silva (PT), ainda repercute mesmo tendo se passado quase dois anos. Agora, a possibilidade de um novo racha eleitoral no moldes daquele vivenciado em 2022 volta à tona, entretanto a nível local por causa das eleições municipais. 


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O deputado estadual e pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), que esteve do lado vencedor há cerca de dois anos, comentou durante uma entrevista essa semana sobre a divisão entre lulistas e bolsonaristas da época. E afirmou que, a nível local, uma polarização como aquela não é interessante para a população que, segundo ele, quer a resolução de problemas concretos. 

“Nós temos que evitar ao máximo o radicalismo que aconteceu nas eleições presidenciais. Isso é muito ruim porque o candidato que a população terá que escolher nessas eleições é aquele que apresente as melhores propostas e reúna as condições técnicas, políticas e humanas para enfrentar e superar os problemas que a cidade tem”, disse o petista em entrevista ao Jornal da Capital, da Radio Capital.  

O parlamentar citou a situação da saúde municipal de Cuiabá como exemplo de um problema concreto que requer atenção especial daquele candidato ou daquela candidata que pretende governar a Capital. 

Envolta em polêmicas, a pasta da Saúde tem sido alvo da Justiça por denúncias de corrupção e tem recebido uma enxurrada de críticas por precariedade no atendimento à população, falta de medicamentos e insumos e atraso no pagamento dos profissionais.  

“Essa situação não tem ideologia ou se pessoa é de direita ou de esquerda. A fila e as dificuldades das pessoas em conseguir atendimento na saúde é um problema concreto que tem que ser enfrentado por aqueles que pretendem governar a saúde”, pontuou. 

Na avaliação de Lúdio, o filtro da polarização e ideologização deve ser descartado porque as pessoas têm que olhar os candidatos a partir do que eles apresentam como alternativas para superar para superar os problemas das cidades. 

“Esse aspecto [ideológico] exacerbou. A eleição de 2022 é um retrato da [polarização] que aconteceu. Por outro lado, nós temos a oportunidade de, agora, nos concentrar e escutar a população para saber quais são só problemas e as medidas que a população quer ver em prática para  poder resolver seus problemas”. “A cidade está mal cuidada. A gente tem que centrar em ouvir a população e encontrar as propostas para superar esses problemas”, completou.  
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