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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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FIM DA ANGÚSTIA

Cuiabana retida em aeroporto de Paris tem embarque liberado: "só ficaremos tranquilos quando ela estiver conosco"

Foto: Reprodução

Cuiabana retida em aeroporto de Paris tem embarque liberado:
A cuiabana Elizabeth Campos Cardoso, de 55 anos, que ficou "detida" há sete dias no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, finalmente está a caminho do Brasil. A confirmação foi feita pela sobrinha da mulher, Jessica Cardoso, que afirmou que ela deve desembarcar em São Paulo na madrugada de domingo (28).


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Elizabeth chegou no sábado (20) em Paris, após ficar mais de um ano na Irlanda, visitando e auxiliando nos cuidados de um novo bebê. Na capital da França, a ideia era que ela ficasse por dois dias antes de retornar para Brasil. Os planos, contudo, foram por água abaixo. Isso porque, ao passar pela imigração, os policiais franceses informaram que o passaporte dela constava como roubado ou furtado em Portugal, com a data de agosto de 2023.

A cuiabana, contudo, afirmou que nunca esteve no país. Por conta disso, a mulher ficou retida no local por sete dias. 

"Só estaremos tranquilos quando ela estiver conosco", disse Jessica à reportagem.

A sobrinha contou que Elizabeth saiu do aeroporto às 10h deste sábado e deve desembarcar no aeroporto de São Paulo às 1h10 de domingo (28). Já na Capital, a expectativa é que ela chegue às 5h.

"Estamos aguardando ela chegar em São Paulo para sabermos qual a conduta, mas tem voo previsto para ela chegar às 1h10 e, depois, vem aqui para Cuiabá", contou a sobrinha.

Em entrevista ao Olhar Direto na sexta-feira (26), outra sobrinha da cuiabana, Fernanda Cardoso, que vive na Irlanda, contou sobre o desespero que a tia passou ao chegar ao aeroporto da França.

"Retiveram ela numa sala onde fizeram ela desligar o telefone, passando por humilhação. Ela ficou retida por nove horas, sem comunicação com a família. Aí transferiram ela para o prédio da Cruz Vermelha, mantendo-a lá até hoje”, contou.

"Durante esses dias, a gente entrou em contato com o consulado brasileiro, mas ninguém foi ver como ela estava. Fizeram uma ligação para ela, porque eu insisti muito e dei o telefone para eles ligarem, mas mesmo assim não acreditando nela. E não acreditaram que era uma coisa séria. O tratamento do Consulado também não tem sido bom, parece que eles se sentem superiores, já me chamaram de mal-educada", acrescentou.
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