O vereador por Cuiabá, Eduardo Magalhães (Republicanos), sorteado para substituir Edna Sampaio (PT) na Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), disse que caso não concorde com o posicionamento de seus colegas vai apresentar um relatório paralelo das investigações.

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O grupo investiga o prefeito após o Ministério Público aponta-lo como líder de uma organização criminosa que extorquiu milhões dos cofres municipais.

“Se eu ver que o relatório não bate com aquilo que eu acredito, daquilo que eu defendo, eu apresento um relatório à parte, uma coisa eu posso garantir a sociedade cuiabana, não vou participar de nenhum tipo de manobra para poder acobertar erro de ninguém, não vou livrar a cara de ninguém, não vou participar de nenhum ato em si como eu acabei de colocar, posso dizer é imoral, mas não é ilegal”, disse.

Magalhães foi sorteado para substituir Edna após, por maioria, o plenário ter acatado o pedido dela de sair do colegiado. Na semana passada, Edna pediu para sair da comissão na semana passada alegando que os seus “colegas” de grupo, o presidente e relator do colegiado, Wilson Kero Kero (PMB) e Rogério Varanda (MDB), respectivamente, estão preparando um “mamão com açúcar” para cassar o emedebista, com objetivo de salvar seus próprios mandatos.

Ele destacou que a decisão de Edna, em deixar o colegiado, foi uma “verdadeira manobra” que pode beneficiar o prefeito futuramente.

“Foi feita uma manobra onde a vereadora renunciou a participação nessa comissão, criando uma brecha jurídica para que o próprio prefeito possa ser beneficiado, ou seja, ele pode entrar na justiça e anular essa comissão. Isso é um fato. Então, mesmo sabendo disso, ela o fez. A Câmara fez o seu papel, fazendo uma nova votação, onde nessa votação o sorteio eu acabei sendo contemplado para substituí-la”, comentou.