Há 42 anos de Cuiabá, após levar uma vida nômade e passar por 17 cidades, o médico Marcelo Sandrin (Republicanos) reforçou a intenção de entrar para o mundo político e partidário. Admitiu tratar sobre a possibilidade de disputar como vice na chapa do deputado Eduardo Botelho (União) à Prefeitura de Cuiabá, mas garantiu que não há qualquer acerto partidário, mesmo que tenha assumido o comando do grupo que realiza um diagnóstico na Saúde municipal.

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“Esse cargo depende do partido, da coligação e do candidato. Minha estrada na política nem está aventada, só para agosto terá uma decisão, mas seria uma forma de contribuir de alguma forma e especialmente também me dar a oportunidade de ter aprendizado para continuar tentando contribuir com o Estado e cidade que me acolheu”, afirmou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

Aos 68 anos de idade, Sandrin conta que viveu 26 anos de sua vida como migrante, seguindo por diversas cidades. Em Mato Grosso se destacou no cenário político como administrador do Hospital Santa Helena, unidade filantrópica já reconhecida como maior maternidade da região. A atuação como administrador fez com que o nome do médico fosse citado como possível candidato nas últimas eleições.

Em 2022, foi quase confirmado como segundo suplente do senador Wellington Fagundes (PL). Não ocupou a função pela escolha da ex-prefeita Rosana Martinelli (PL), definida para representar a região norte de Mato Grosso.

Agora, tem sido sondado por Botelho e é um dos nomes do Republicanos para compor a chapa com o presidente da Assembleia Legislativa. Gozando de bom relacionamento com diversas lideranças políticas do estado, já conversou até mesmo com o governador Mauro Mendes (União), quem deve ter forte influência na escolha.

Liderando o grupo que faz um diagnóstico da Saúde e que irá ajudar na elaboração do plano de governo de Botelho, Sandrin garante que disputar como vice não foi uma condição para colaborar com o projeto do pré-candidato. Reforça que a intenção é contribuir com a solução do caos do setor no município e não descarta, nem mesmo, assumir como secretário, caso não atue como companheiro de chapa do deputado.