Olhar Direto

Quarta-feira, 03 de julho de 2024

Notícias | Cidades

GOLPISTA

Superintendente da Setasc preso em operação agia sozinho e alega que recebia dinheiro, mas não entregava droga

28 Mai 2024 - 12:05

Da Redação - Gustavo Castro / Do Local - Luís Vinicius

Foto: Reprodução

Superintendente da Setasc preso em operação agia sozinho e alega que recebia dinheiro, mas não entregava droga
O delegado da Polícia Federal do Distrito Federal, Eduardo Dal Fabbro, revelou que Edmilson Galvan Filho, superintendente de Tecnologia da Informação da Secretaria de Estado de Assistência Social (Setasc), preso nesta terça-feira (28) por envolvimento em tráfico de drogas na internet, criou um site na Dark Web para aplicar uma espécie de golpe nos usuários. Isso poque o criminoso chegava a divulgar os entorpecentes, receber o dinheiro proveniente da venda, mas não entregava a mercadoria.


Leia mais
Veja momento em que superintendente de TI da Setasc chega à sede do DRCI


A autoridade policial explicou que, tudo indica, que ele agia sozinho e que suas atividades criminosas não estavam relacionadas à Setasc. Ele foi exonerado do cargo nesta terça-feira.

"Ele alega que criou o site, mas seria para aplicar golpes. A investigação teve início apontando que ele expunha a venda da droga no site. Isso já configura tráfico de drogas. A gente não tem a informação de entrega. Ele alega que vendia o entorpecente, recebia o dinheiro e não fazia a entrega do entorpecente. Ele alega ser golpista, mas a investigação mostra que ele é traficante", disse Dal Fabbro.

O site foi criado pelo próprio Edmilson e a polícia teve acesso a dados de até cinco anos atrás, período durante o qual ele realizava os golpes.

"Temos uma seção de monitoramento de Dark Web na delgacia. Foi encontrado esse site e alguns fóruns que faziam propaganda dele. Começou a investigação. A gente tem indicativos que ele usava o computador funcional [da Setasc] para acessar o site. Era um site de vendas, como se você entrasse em uma loja de roupas, lá tinha o entopecente. Tinha MDMA, LSD, ecstasy, cocaína", explicou.

A investigação começou com um monitoramento da Polícia Federal em Brasília, onde foi confirmada a venda de diversos tipos de entorpecentes pelo servidor.

Por meio de nota, a Setasc informou que exonerou o superintendente.

Operação

Como noticiado pela reportagem, a investigação conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal tem como objetivo a desarticulação de um esquema sofisticado de venda de drogas, operado a partir da Dark Web. Durante as investigações, foi identificado que o principal investigado, um profissional na área de Tecnologia da Informação, desenvolveu e administrou uma plataforma exclusiva para o comércio ilegal de entorpecentes.

A escolha pela hospedagem do site na Dark Web visava a obstrução de sua identificação pelos órgãos de segurança, explorando o anonimato propiciado pela rede Tor.

Em Cuiabá, além da prisão de Edimilson, também foram cumpridos dois mandados de busca.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet