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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Presença de secretária de Educação causa bate-boca e confusão em sessão na Câmara de Cuiabá

Foto: Reprodução/TV Câmara

Presença de secretária de Educação causa bate-boca e confusão em sessão na Câmara de Cuiabá
A presença da secretária municipal de Educação, Edilene Machado, na sessão ordinária desta terça-feira (04) causou uma grande confusão entre os vereadores na Câmara de Cuiabá. Houve acusações, troca de farpas e provocações.


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A gestora esteve no Legislativo para atender a uma convocação para prestar esclarecimentos sobre demissão de servidores aprovados em processos seletivos e sobre vagas em creches, situação que foi contestada pela oposição que não puderam fazer questionamentos fora dos temas.

Dilemário Alencar (União) exibiu um vídeo em mostra a secretária o convidando, em agosto do ano passado, para participar da inauguração de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), na região do Ouro Fino, em dezembro, no entanto, o parlamentar esteve no local e constatou que a unidade não havia sido concluída.

Edilene respondeu, em tom de ironia, parabenizando o vereador pelo vídeo e disse que o atraso da obra aconteceu devido a um problema com a empresa contratada. Dilemário rebateu alegando que a secretária o acusou de fazer fake news.

Em seguida, Maysa Leão (Republicanos) aproveitou seu tempo de pergunta para questionar sobre o salário e processo seletivo para o cargo de Cuidadores de Alunos com Deficiência (CADs). Edilene preferiu não responder, comentando que havia respondido o assunto através de requerimento, mas Maysa queria que ela comentasse sobre o assunto durante a sessão, que não foi atendida pela gestora.

Maysa se retirou do plenário e logo depois começou uma confusão e bate boca entre oposição e base.
Eduardo Magalhães (Republicanos) saiu em defesa de seu colega de partido. Ele destacou que a secretária ocupa um cargo público e que deve dar satisfação a toda a população e que não se deve limitar a responder apenas o que quer.

“É um desrespeito com a Câmara Municipal. A Câmara está se ajoelhando aos pés de uma gestão que tem uma reprovação gigantesca e uma falta de respeito com as pessoas que estão aqui e são pagadores de impostos. O salário que todos nós recebemos é dinheiro público, nós não podemos nos negar dar satisfação para a sociedade”, frisou.

Em seguida, Demilson Nogueira sugeriu a todos os membros da oposição que se retirassem do plenário para que a sessão pudesse ser encerrada por falta de quórum. O presidente da sessão, Sargento Vidal (MDB) tentou apaziguar a situação, mas não conseguiu.

Dilemário acusou a secretária de “mentir na cara dura” ao acusá-lo de fazer fake news.

O líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), vereador Marcrean Santos (MDB), saiu em defesa da secretária e considerou como desrespeito a atitude de Maysa de ter saído do plenário para tentar encerrar a sessão.

“Respeito é bom e eu não vi respeito por parte do Dilemário, que gosta de fazer só barulho. Isso aqui não é escola de samba. O negócio do senhor é fazer barulho e se aparecer para plateia”, disse.

A fala dele foi interrompida por Demilson que alegou que o líder não estava fazendo questão de ordem, mas sim avacalhar ao colega. Ele ainda chamou o emedebista de “analfabeto funcional”.

“Questão de ordem é para quando você chama para ordem de algum feito, agora vir esculachar um colega não é questão de ordem. Eu chamo, inclusive, nesse momento, o vereador Marcrean de analfabeto funcional que sequer lê o regimento interno para vir fazer palhaçada aqui”, falou.

O presidente da sessão teve que interromper a sessão por 10 minutos para tentar apaziguar os ânimos.
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