O relator da Comissão Processante contra a vereadora Edna Sampaio (PT), Eduardo Magalhães (Republicanos), disse que o relatório final não poderia ser diferente a não ser pela cassação do mandato da petista por quebra de decoro parlamentar.
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Magalhães comentou que durante todo o processo Edna ou seus advogados apresentaram defesa contra a acusação de rachadinha com verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha.
“Uma vez que sentou nessa cadeira uma testemunha que comprovou, inclusive, apresentou extratos bancários dizendo: “vereador está aqui o extrato bancário que transferi para conta uma X", além de confirmar em depoimento, ela ainda incluiu mais de questões e da outra parte ninguém, nenhum advogado de defesa, ninguém veio aqui apresentar uma defesa”, destacou.
“Nem se nós quisermos poderíamos fazer um relatório diferente, correndo risco de prevaricar e cavar uma situação de sermos processados porque contra fatos não há argumentos, ou seja, não há o que fazer”, complementou.
O vereador disse que concluiu os trabalhos triste porque não tem prazer em votar por um afastamento de um colega de parlamento. Ele ressaltou que não tem nenhum problema pessoal com Edna e comentou que pede a Deus para não fazer mais parte de uma Comissão Processante contra outro vereador.
“Não tem como se fazer um relatório diferente sendo que você só tem provas da acusação e do outro lado a defesa não tem nada. Então, que fique claro não é uma questão pessoal, muito pelo contrário, eu externo a minha tristeza em ter que votar e peço a Deus que nunca mais seja sorteado para participar de uma Comissão Processante, porque é uma situação que muito me desagrada”, frisou.
Na tarde desta terça-feira (04), os membros da processante aprovaram o relatório apresentado por Magalhães. O documento será encaminhado para o presidente do parlamento, Chico 2000 (PL) para que seja analisado e colocado em votação no plenário na quinta-feira (6).
